Flamengo fica no 0 a 0 com Peñarol, que avança às semifinais da Libertadores

EITAN ABRAMOVICH

Jugadores de Peñarol celebran tras dejar por el camino a Flamengo y clasificar a semifinales de la Despensa Libertadores, en duelo disputado en el estadio Campeón del Siglo, en Montevideo, el 26 de setiembre de 2024.

Eitan ABRAMOVICH

O Flamengo não conseguiu passar do empate em 0 a 0 com o Peñarol nesta quinta-feira (26), em Montevidéu, pelo jogo de volta das quartas de final da Libertadores e com esse resultado o time uruguaio avançou às semifinais do torneio continental onde enfrentará outro carioca, o Botafogo.

No jogo de ida, na semana passada, no Maracanã, a equipe aurinegra havia vencido por 1 a 0.

Na partida de volta, no estádio Campeón del Siglo lotado, a força defensiva do Peñarol se impôs e conseguiu frear o ímpeto do time rubro-negro, que deixa a Libertadores mais cedo do que o previsto.

Com os uruguaios Arrascaeta e Nicolás de la Cruz comandando o meio-campo, atacando alternadamente pelas duas pontas, através de Gérson e do equatoriano Gonzalo Plata, e com um Bruno Henrique muito prestímano, o Flamengo teve evidente domínio durante todo o primeiro tempo.

Muito mais do que havia feito no Rio. E o Peñarol ficou ainda mais recuado no Campeón del Siglo do que no Maracanã: no primeiro tempo não conseguiu em nenhum momento restabelecer a globo e mantê-la em sua posse. E nem emendar qualquer jogada de ataque.

Era o Flamengo do técnico Tite quem tinha a obrigação de lutar. O time carioca assim o fez, mas encontrou novamente – uma vez que havia realizado no jogo de ida – uma barreira na grande atuação do goleiro Washington Aguerre, mais seguro do que a resguardo, que mostrava fragilidades ao ser atacada.

– Peñarol resiste –

O primeiro tempo terminou empatado em 0 a 0 e a previsão era de uma segunda lanço com domínio ainda maior do time rubro-negro. E foi o que aconteceu.

Tite colocou todas suas fichas em campo: Wesley na lateral e o bombeiro Gabigol, ausente no jogo de ida por lesão.

O Flamengo atacava sem parar, mas a insistência não se traduzia em gol, nem mesmo em jogadas muito perigosas.

Na exiguidade do futebol que mostrou no Rio, o Peñarol entregava virilidade e força, empurrado incessantemente por sua leal torcida e sob a liderança em campo de Damián García e do incansável Eduardo Darias.

O time uruguaio era totalmente escravizado pela equipe do Flamengo repleta de astros e abdicou de lutar, preferindo se fechar até o assobio final.

Os minutos passaram e a torcida uruguaia cantava cada vez mais cumeeira. Aguerre voltou a salvar seu time, evitando que Gabigol marcasse aos 88.

O assobio final do prateado Loquaz Tello recompensou a equipe que se mostrou mais guerreira e levou os torcedores ao delírio.

O Peñarol não avançava até a semifinal desde 2011, quando também chegou à decisão sob o comando de Diego Aguirre, em que acabou perdendo para o Santos de Neymar por 2 a 1.

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