9 respostas para dúvidas sobre meningite

Meningite é um problema grave de saúde pública (Imagem:steph photographies | Shutterstock)

9 respostas para dúvidas sobre meningite

A meningite é uma inflamação grave das meninges (membranas que revestem o cérebro e toda a medula espinhal). Ela pode ser causada por vírus, bactérias e, em menor frequência, parasitas ou fungos. Segundo o Ministério da Saúde (MS), até setembro de 2023, o Brasil registrou 8.877 casos da doença.

A meningite pode progredir rapidamente e levar a complicações graves, porquê danos cerebrais, surdez, problemas de estágio e até mesmo morte. Portanto, representa um risco para a saúde, sendo importante procurar atendimento médico repentino ao suspeitar da doença para diagnóstico e tratamento adequados.

Por isso, a Dra. Leticia Rebello, embaixadora na dimensão de Neurologia da Inspirali, ecossistema de ensino médica, esclarece algumas dúvidas sobre a exigência. Confira!

1. Quais são os sintomas da meningite?

A doença possui uma trindade de sintomas clássicos:
febre

, rigidez de nuca e diferença do estado mental. Além desses, podem ocorrer cefaleia e vômitos de repetição, muitas vezes com propriedade “em jato”. Os sintomas são, geralmente, refratários a analgésicos sintomáticos.

2. Uma vez que é feito o diagnóstico?

Deve-se julgar a presença de sinais meníngeos, sendo os principais deles a rigidez de nuca e os sinais de Kernig e Brudzinski, com diferença de nível e teor de consciência (muitos pacientes apresentam-se mais sonolentos) e febre. Na suspeita de meningite, recomenda-se ainda a realização de vistoria de imagem para descartar formações expansivas, porquê abscesso cerebral, que poderiam contraindicar a coleta do Líquido Cefalorraquidiano (LCR).

O passo seguinte é identificar o agente ocasionador da meningite e, assim, guiar a escolha terapia. No entanto, em casos de impossibilidade de realização do LCR, não se deve atrasar o início da terapia, mesmo que de forma empírica, com extenso espectro. O demora no tratamento tem relação direta com o prognóstico do paciente. Em universal, para o tratamento empírico, empregam-se antibióticos e antiviral.

3. Quais são os tipos da doença?

As meningites
bacterianas

e virais, em universal, têm um curso de evolução mais agudo (menor do que 7 dias), enquanto as meningites crônicas, causadas por fungos, tuberculose e sífilis, possuem um curso mais arrastado (maior do que 7 dias), muitas vezes dificultando o diagnóstico.

4. Uma vez que a exigência é transmitida
?

As principais meningites são transmitidas por contiguidade em casos de sinusites e otites complicadas, além de contato com pessoas infectadas pela via aérea (gotículas de secreções do nariz e gorgomilos).

5. Uma vez que é realizado o tratamento?

Direciona-se o tratamento com antiviral ou antibiótico para o tipo de patógeno só no líquor. A antibioticoterapia pode ser escalonada a depender da exigência de base do paciente (casos de imunossupressão, infecção nosocomial), severidade do quadro, além de resposta inadequada à terapia inicial.

6. Uma vez que prevenir?

A melhor forma de prevenção das meningites é mantendo a caderneta atualizada, com vacina meningocócica C e pneumocócica 10. De indumentária, a partir da implementação da
vacinação

contra a meningite no calendário vacinal, a incidência da doença reduziu de forma drástica.

7. Todo mundo está sujeito a contrair a doença?

As meningites mais graves acontecem em pacientes em extremos de idades: crianças e idosos. Uma parcela da população que merece zelo privativo se refere aos pacientes portadores de doenças que afetam o sistema imunológico, porquê cancro, HIV e uso de medicamentos imunossupressores.

8. Meningite pode levar à morte?

A meningite é uma doença grave capaz de levar à morte, principalmente quando há demora no diagnóstico e início do tratamento. Ainda, pode evoluir para duas outras formas de subida severidade e mortalidade: a encefalite (quando atinge a estrutura cerebral) e a meningoencefalite (quando acomete o cérebro e a medula).

Além do cimo potencial de mortalidade, a meningite, quando complicada com encefalite, pode gerar sequelas importantes, tanto motoras quanto de linguagem e comportamental, a depender da
estrutura cerebral

mais afetada. Os pacientes com maior fragilidade, múltiplas comorbidades, imunossuprimidos e extremos de idades são os casos mais graves.

9. A inflamação desculpa sequelas?

Dependendo da severidade, a doença pode provocar sequelas irreversíveis. As principais são: alterações comportamentais e cognitivas (perda de memória), perdas visuais e auditivas, além de perda de força em membros e alterações de linguagem.

Por Juliana Antunes

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