STJD aceita acordo e Abel está liberado para comandar o Palmeiras no Brasileiro

FOTO: Cesar Greco/Palmeiras

Abel está liberado para comandar o Palmeiras na reta final do Brasileirão

O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva homologou nesta quinta-feira (31/10), o contrato de transação para fechar julgamento do técnico Abel Ferreira, do Palmeiras. O treinador seria julgado por gestos obscenos durante a partida contra o Flamengo, pela Despensa do Brasil. Todavia, o Verdão fez um contrato para remunerar uma multa de R$100 milénio e terá seu técnico na reta final do Campeonato Brasílico.

O contrato já estava desempenado há 20 dias, quando o pleno marcou o julgamento do caso pela primeira vez. Mas Marco Aurélio Choy, auditor do caso, pediu o delonga da homologação, que só ocorreu nesta quinta. O treinador, que vinha atuando sob efeito suspensivo, agora pode comandar o Alviverde livremente até a reta final do Brasílico.

O julgamento de Abel é pela expulsão ao fazer um gesto obsceno na eliminação do Palmeiras para o Flamengo, na Despensa do Brasil, no dia 7 de agosto. Ele foi enquadrado no cláusula 258 do Código Brasílico de Justiça Desportiva (CBJD): assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à moral esportiva, porquê desrespeitar os membros de arbitragem. O gancho poderia ir de um a seis jogos.

Ou por outra, Abel sofreu enquadro no cláusula 171 do CBJD: “quando a suspensão não puder ser cumprida na mesma competição, campeonato ou torneio em que se verificou a infração, deverá ser cumprida na partida, prova ou equivalente subsequente de competição, campeonato ou torneio realizado pela mesma entidade”. Assim, ele teria que executar a pena no Brasileirão. O Palmeiras não concordou com a decisão e por isso recorreu ao Pleno, última instância no STJD.

A expulsão de Abel Ferreira

O louvado Anderson Daronco expulsou Abel Ferreira aos 38 minutos da lanço final durante a vitória do Palmeiras por 1 a 0 em cima do Flamengo. O motivo foi por “praticar gesto obsceno contra as decisões arbitragem, de maneira ofensiva, tocando suas partes íntima”. Daronco, aliás, revisou o lance e aplicou o cartão vermelho.

Na era, o comandante do Palmeiras, aliás, justificou que o ato não foi diretamente à equipe de arbitragem.

“Já tive a oportunidade de mostrar as nossas imagens, que o Palmeiras tem vista de cima. Há uma falta do meu lado recta, e as imagens são claras, que não concordo. E porquê foi uma arbitragem sobretudo na segunda secção em que parou muito. É preciso coragem para arbitrar um jogo deste nível. E quando acontece a falta, viro na direção da minha percentagem técnica e faço o gesto, de que o louvado não teve coragem. Não teve coragem”, afirmou Abel ao “Meato do André Hernan”.

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