Velejadores olímpicos fazem parte da história da Semana de Vela de Ilhabela

Foto: onboardsports360

Velejadores olímpicos fazem segmento da história da Semana de Vela de Ilhabela

A Semana Internacional de Vela de Ilhabela é apontada porquê o maior campeonato da modalidade da América do Sul e reúne anualmente mais de 120 barcos e 900 velejadores de todo o país e até estrangeiros.

A edição 2024 será de 20 a 27 de julho no Yacht Club de Ilhabela (YCI).

Passam nas raias de Ilhabela (SP) nomes porquê Robert Scheidt, os irmãos Torben e Lars Grael, e outros campeões olímpicos e mundiais representando a vela brasileira.

Outros atletas porquê André Bochecha Fonseca, Jorge Zarif, Bruno Fontes, Bruno Prada, Samuel Albrecht e Martine Grael sempre são escalados para as disputas do mês de julho.

Alguns citados supra não estarão neste ano por estarem na Equipe Brasileira de Vela, que disputa entre o término de julho e o mês de agosto a Olimpíada de Paris 2024, na raia de Marselha, na França.

A regata é um grande encontro da vela brasileira e sul-americana. É na SIVI que atletas amadores e até cruzeiristas têm a chance de competir lado ao lado com os ídolos da modalidade.

”A 51ª edição da Semana Internacional de Vela de Ilhabela homenageará os atletas que representaram o país nos Jogos e os que estarão em Paris 2024 e os futuros campeões dos Jogos porquê Los Angeles 2028 e Brisbane 2032”.

”Faremos um tributo à união entre medalhistas e amadores, que há mais de 50 anos dividem a mesma raia, inspirando gerações por meio do esporte”, disse Demian Pons, diretor de vela do YCI e organizador da SIVI.

Maior nome do esporte brasílico

Maior medalhista olímpico do Brasil, o paulista Robert Scheidt participa desde 1982 da SIVI quando navegava de Optimist na Semana de Monotipos. O desportista venceu em duas oportunidades: 2011 com o HPE-25 Atrevido e 2022 com o C-30 Caballo Loco. 

Morador de Ilhabela (SP), Scheidt já correu nesta temporada a Despensa Mitsubishi e deve estar na lista de presença do evento náutico. 

Na visão de Robert Scheidt, a Semana Internacional de Vela de Ilhabela é fundamental para a formação de velejadores no país.  ”As regatas são disputadas com condições diversas e os percursos são montados dentro do Meato Sebastião, em alto-mar e provas de longa intervalo porquê a Alcatrazes. É um evento tradicional e muito importante, pois junta toda a comunidade da vela brasileira, sul-americana e mundial”, disse Robert Scheidt.

Possuinte de cinco medalhas olímpicas porquê Robert Scheidt, Torben Grael também está inserido na história da Semana Internacional de Vela de Ilhabela com várias participações. A mais icônica foi em 2005 com o Brasil 1 repleto de convidados. O paquete que iria decorrer a The Ocean Race venceu a Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil sem maiores dificuldades.

Em 2022, na sua última participação na SIVI, Torben Grael reeditou a dupla com Marcelo Ferreira. Os dois faturaram o título universal da BRA-RGS e da Clássicos com o Lady Lou, um veleiro de 1969.

Crioula detém recorde com desportista olímpico 

Atual bicampeão universal, o gaúcho Samuel Albrecht levou o Crioula a conquistas na Semana Internacional de Vela de Ilhabela exercendo a função de tático do comandante Eduardo Plass. A equipe venceu as últimas duas edições com seu moderno TP52, deixando os adversários para trás.

Finalista olímpico e um dos postulantes à vaga do país na Nacra 17 em Paris 2024, Samuel Albrecht ajudou a equipe do Veleiros do Sul de Porto Prazenteiro (RS) a espancar dois recordes seguidos da Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil, prova de 55 milhas que abre o evento.

Em 2018, a tripulação gaúcha fez o trajectória em 6 horas, 1 minuto e 42 segundos. O recorde anterior era do Camiranga, um Soto 65, que completou em 6 horas, 4 minutos e 03 segundos, em 2015. 

Citado supra, o Brasil 1 tem o recorde considerado não solene! Em 2005, o paquete fez o trajectória em 6 horas e 18 segundos. A equipe se preparava para a regata de Volta ao Mundo 2005-06

Com uma regata em seu nome na SIVI, Eduardo Souza Ramos defendeu o Brasil em Los Angeles 1984, sendo inclusive o porta-bandeira da delegação. Patrono da vela brasileira, o velejador é o maior vencedor da SIVI com 11 conquistas.

”Tive muita sorte na minha trajetória no esporte de ter velejado com táticos porquê Torben Grael, Robert Scheidt, Mario Buckup e André Bochecha. Foram momentos espetaculares onde eu aprendi muito, tendo contato com as novidades na modalidade”, recordou Eduardo Souza Ramos.

O maior encontro da modalidade terá as classes ORC, VPRS, BRA-RGS, C30, Clássicos e RGS Cruiser, que passa a ter novidade nomenclatura da Ponta de Proa. 

O evento é regido pelas regras da World Sailing – Federação Internacional de Vela. A competição é organizada pelo Yacht Club Ilhabela, com base da Prefeitura Municipal de Ilhabela, CBVela – Confederação Brasileira de Vela e ABVO – Associação Brasileira de Veleiros de Oceano.

Baixe o Aviso de Regata
 —  https://tinyurl.com/3uyrmxuu

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