Ouro fecha semana em recorde histórico, acima de R$ 13,8 mil por onça

A cotação do ouro, um ativo considerado seguro, bateu, nesta sexta-feira, 16, um recorde histórico, ultrapassando 2.500 dólares (murado de R$ 13,7 milénio) por onça, devido à perspectiva de um incisão nas taxas de juros nos Estados Unidos e aos riscos geopolíticos globais.

Na sexta-feira, 16,  a cotação do ouro fechou em subida de 1,82%, em 2.537,80 dólares (murado de R$ 13,8 milénio). O recorde anterior datava de meados de julho.

O preço do ouro foi impulsionado pela publicação de dados que mostram o inferior dinamismo do setor de construção de novas moradias nos Estados Unidos em julho, uma novidade sinalização negativa para a economia do país.

Diante dos temores de recessão na maior economia do mundo, os mercados reforçaram suas expectativas de cortes nas taxas pelo Federalista Reserve (Fed), o banco mediano americano.

“A poderoso queda dos rendimentos dos títulos” e do dólar, “no contexto das expectativas de cortes nas taxas pela Fed, está beneficiando ativos com rendimentos nulos ou baixos”, uma vez que o ouro, explica Fawad Razaqzada, crítico do City Índice.

Mundo mais multíplice

Aliás, o ouro continua sendo “procurado uma vez que ‘ativo de refúgio’ em um contexto geopolítico tenso”, destaca Carsten Fritsch, crítico do Commerzbank.

No Oriente Médio, a comunidade internacional intensifica os esforços diplomáticos para saber uma trégua na Filete de Gaza depois dez meses de guerra entre Israel e o movimento islamista Hamas.

As conversas também visam evitar um conflito regional, depois as ameaças contra Israel por segmento do Irã, que jurou vingar a morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, assassinado em um ataque atribuído aos israelenses no dia 31 de julho, em Teerã.

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