entenda como arritmia levou à morte encefálica do zagueiro
Izquierdo faleceu aos 27 anos
O zagueiro Juan Izquierdo
, do Pátrio-URU, morreu na noite desta terça-feira (27) posteriormente passar mal dentro do Morumbis
na última quinta (23), durante o jogo da equipe uruguiaia contra o São Paulo pela Libertadores. Segundo o boletim divulgado pelo Hospital Albert Einstein, o jogador teve morte encefálica
“posteriormente uma paragem cardiorrespiratória
associada à arritmia cardíaca
“.
Entenda
A arritmia cardíaca faz com que o coração roupão num ritmo irregular – muito lentamente ou rápido – o que interfere no fluxo sanguíneo e, consequentemente, nas funções vitais do corpo.
Essa irregularidade pode comprometer o funcionamento de alguns órgãos. No caso do zagueiro Izquierdo, o cérebro foi afetado, acarretando um quadro neurológico irreversível.
O que é morte encefálica?
De entendimento com o Ministério da Saúde, a morte encefálica é caracterizada pela perda completa e irreversível das funções encefálicas cerebrais, ou seja, a morte de roupa. Quando um tipo sofre morte encefálica, a paragem cardíaca é inevitável, porque a pessoa não consegue mais manter as funções vitais sem a ajuda de aparelhos.
No caso do zagueiro, a arritmia cardíaca fez com que o coração parasse de fustigar, causando a interrupção do fluxo sanguíneo e da oxigenação do cérebro, um quadro chamado anóxia cerebral. Porquê o cérebro do jogador deixou de receber oxigênio, chegou a um quadro irreversível de morte encefálica.
O óbito é enunciado posteriormente a constatação da morte encefálica. Nesses casos, os órgãos e tecidos podem ser doados para transplante, mas exclusivamente com o consentimento familiar.
Quando a motivo da morte é a paragem cardiorrespiratória (quando o coração deixa de fustigar), exclusivamente tecidos (pele, córnea e ossos) podem ser doados.
Morte encefálica é o mesmo que um coma?
Não. O coma é uma situação clínica em que o cérebro do tipo tem funções alteradas, mas o coração continua batendo. Há a possibilidade de virar e restabelecer o quadro.
No entanto, a depender da seriedade do problema, um coma pode evoluir para a morte encefálica.
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