
Grupo de luxo francês LVMH, campeão dos Jogos em termos de imagem
Medalhas olímpicas expostas em baús da Louis Vuitton em Paris em 22 de julho de 2024
STEPHANE DE SAKUTIN
O líder mundial do luxo, o grupo gálico LVMH, surge porquê o primeiro vencedor dos Jogos Olímpicos em termos de imagem, fruto de uma estratégia cuidadosamente pensada para tonar-se o patrocinador mais visível em toda as etapas do evento.
Da chegada da tocha olímpica ao porto de Marselha à cerimônia de buraco, passando pela entrega de medalhas, o grupo gálico posiciona-se com habilidade, o que pode recompensar a queda de 14% dos lucros no primeiro semestre, em um contexto econômico mundial incerto.
O grupo do bilionário gálico Bernard Arnault é um parceiro “premium” dos Jogos e, graças a isso, suas marcas têm grande visibilidade.
A joalheria Chaumet criou as medalhas, cujas caixas foram desenhadas pela Louis Vuitton, principal marca do grupo, assim porquê um baú para a tocha, que passou pela Instauração de mesmo nome, além dos vinhedos da LVMH.
Os calçados Berluti serão usados pelas seleções francesas na cerimônia de buraco, onde a cantora Aya Nakamura usará um traje Dior. Convidados especiais beberão champanhe Moët Chandon e conhaque Hennessy durante os Jogos.
Na cerimônia de buraco desta sexta-feira, a tocha passará em frente à loja de departamentos La Samaritaine e à sede da Louis Vuitton.
O diretor artístico das coleções masculinas da Louis Vuitton, o músico e estilista americano Pharrell Williams, conduzirá a labareda nesta sexta-feira.
Um equilibrista deve cruzar o Sena a partir do hotel Cheval Blanc, no coração de Paris, onde uma enorme estrutura metálica que lembra um baú Vuitton vai acomodar clientes VIP.
– “Uma artimanha” –
Na entrega de medalhas, os apresentadores estarão vestidos “pelo LVMH” (e não por uma das marcas do grupo) e levarão as medalhas em uma bandeja com a estampa quadriculada da Louis Vuitton.
“Encontramos levante meio, muito humilde e ao mesmo tempo muito visível, de estarmos presentes”, disse à prensa Antoine Arnault, fruto de Bernard Arnault.
Por exemplo, as bandejas. “Com alguma cultura, é verosímil reconhecer a lar Vuitton, é uma artimanha ou forma subliminar de estar presente”, garantiu.
– Olímpia na avenida Montaigne –
Nas palavras da técnico Julie El Ghouzzi, a lendária Olímpia “estará, levante ano, na avenida Montaigne 22”, em Paris, endereço da sede da LVMH.
A parceria entre o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos vale 150 milhões de euros (917 milhões de reais), aos quais se somam “50 milhões de ativação” (305 milhões de reais), ou seja, para a organização de eventos, produção de trajes etc., informou uma nascente próxima ao evento.
O Comitê Organizador “contou com a LVMH” para fechar o orçamento de 1,24 bilhões de euros (murado de 7,58 bilhões de reais) para os Jogos.
“Quando a oportunidade aparece, deve ser aproveitada”, sugere um técnico do setor.
“Na maioria das vezes, as associações esportivas representam uma oportunidade mercantil, com a geração de produtos para o evento”, explica Julie El Ghouzzi à AFP.
Mas “neste caso não estamos falando de produtos”, destaca.
“A LVMH pensou estrategicamente” para “fazer desta parceria uma federação de valor” e atingir os “bilhões de espectadores” dos Jogos.
– Esporte, ‘vetor de incremento’ –
“Há um exposição construído sobre as palavras cultura, legado, ‘savoir faire’, França”, analisa o técnico em luxo Eric Briones.
“A LVMH deu um toque próprio aos valores olímpicos ao selecionar com precisão” as marcas francesas do grupo participante.
Essas marcas patrocinam diversos atletas com possibilidade de obtenção de medalhas.
“Leste não é um negócio de limitado prazo”, afirma Antoine Arnault, que espera que esta parceria “agregue valor à imagem do grupo e de suas empresas”.
Segundo Eric Briones, o esporte tornou-se “um vetor de incremento” para o luxo e “a LVMH se posiciona mais uma vez porquê líder” com esta parceria.
O grupo estará nos próximos Jogos de Los Angeles, em 2028?
“Zero está descartado”, responde Antoine Arnault.