Barboza titular, defesa invicta. Zagueiro cai nas graças dos alvinegros

Foto: Vítor Silva/Botafogo

Barboza tomou conta da posição titular. Halter que lute!

Atlético Mineiro, Vitória, Palmeiras e Internacional. O que estas quatro agremiações têm em generalidade? Pouquíssimo. Na verdade, é preciso esmiuçar e revisitar o retrospecto recente para chegar a uma única desenlace: os quatro últimos adversários do Botafogo passaram em branco. Coincidência ou não, no lado preto e branco do time carioca, em todas as ocasiões, estava Barboza, o gigante de 1,92m que caiu nas graças da torcida.

É simples que o líder solitário do Campeonato Brasiliano também contou com os milagres de John para a resguardo trespassar de campo incólume. Mas o goleiro vem resguardando a cidadela alvinegra desde quando Barboza era suplente. Sendo assim, é preciso equacionar os méritos e reconhecer as virtudes do grandalhão prateado de sangue charrua
. O camisa 20 performou de forma segura nos quatro últimos encontros. O auge do desempenho pelo Botafogo.

“Ah, não passa zero! Mais uma! Vamos, Botafogo, c******”, costuma esgoelar o prateado, ao término das vitórias, em imagens capturadas pela emissora solene do clube.

‘Não palato do banco de reservas’, manifesta Barboza

Barboza, no entanto, teve algumas oscilações antes de lucrar a vaga entre os 11 titulares. Contratado junto ao Libertad (PAR) no início do ano pela possante personalidade, chegou ao Espaço Lonier para formar a dupla titular com Halter. Ainda com o interno Fábio Matias, não se adaptou muito ao futebol brasílico, tomou um número basta de cartões e perdeu o lugar para Bastos, hoje titular inquestionável.


Na sequência, veio o técnico Artur Jorge. O cartão de visitas de Barboza ao treinador português foi uma ingressão em Matheus Pereira, do Cruzeiro, para ser expulso três minutos depois o comandante minhoto colocá-lo em campo. No momento mais turbulento, o zagueiro, que amargava o banco, virou até centroavante. Meses depois, Halter rodou. O hermano
aproveitou, enfim, a chance, se consolidou no time e mostrou que não está no Mais Tradicional a passeio.

“Trabalho para estar entre os 11, jogar sempre, não palato do banco de reservas. Nas vezes que fiquei, apoiei meus companheiros, mas não palato. Tratei de trabalhar o melhor verosímil, dia depois dia, para voltar a lucrar meu lugar e jogar de início. Tomara que possa seguir assim, para poder somando triunfos e experiência, porque é meu primeiro ano no futebol brasílico”, acredita o zagueiro.

‘Um morto muito louco’

É inegável também o lado folclórico de Barboza. Na semana passada, por exemplo, reagiu a uma fake news
da melhor forma verosímil. Segundo a falsa notícia, o zagueiro havia sido vítima trágico de um assalto. Ele, logo, usou a música “Um morto muito louco”, de Jack e Chocolate, sucesso no início dos anos 2000, para ironizar a situação.

“Agora, é um vivo muito louco”, ratificou, dias depois, no Estádio Nilton Santos.

As atuações recentes de Barboza também instigam a torcida a produzir memes e comentários até impróprios para menores de 18 anos. Segundo as redes sociais alvinegras, Hulk, do Atlético, e Estevão, do Palmeiras, estão até hoje no calção do prateado. Dizem as más línguas que o beque joga até sem cueca. Mas isso é papo para o Extracampo.

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