Gabriel Medina vence Correa e conquista bronze no surfe de Paris-2024

Ed Sloane

Gabriel Medina comemora depois vencer a disputa pela medalha de bronze do surfe masculino dos Jogos de Paris-2024, em 5 de agosto de 2024, em Teahupo’o, na Polinésia Francesa.

Ed Sloane

Depois de perder nas semifinais para o australiano Jack Robinson, em uma bateria em que faltaram ondas, o brasílico Gabriel Medina superou a frustração e conquistou a inédita medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 ao derrotar o peruviano Alonso Correa nesta segunda-feira (5) em Teahupo’o, na Polinésia Francesa, em que o ouro ficou com Kauli Vaast.

O tricampeão mundial venceu com um somatório de 15.54 (7.77 + 7.77) contra 12.43 (6.83 + 5.60) do peruviano.

Medina começou a bateria em desvantagem, mas conseguiu encaixar ondas melhores no término e passou adiante e comemorou a conquista do bonze.

Os dois pegaram boas ondas ao longo da série em um duelo inquebrantável, mas o brasílico soube escolher um pouco melhor as suas nos últimos 20 minutos.

Grande predilecto à medalha de ouro, Gabriel Medina havia perdido um pouco mais cedo para Jack Robinson por 12,33 pontos a 6,33 depois de esperar durante mais de cinco minutos por uma boa vaga que lhe permitisse volver a desvantagem.

Mas ela não chegou devido à falta de vento e o brasílico só conseguiu surfar uma vaga na bateria.

Em Tóquio-2020, Medina havia perdido o bronze ao ser derrotado pelo australiano Owen Wright. Naquela ocasião, na estreia dos surfe em Jogos Olímpicos, o brasílico Ítalo Ferreira conquistou a medalha de ouro.

Gabriel Medina protagonizou aquela que é considerada por muitos a foto mais marcante dos Jogos de Paris-2024, tirada pelo fotógrafo da AFP Jerome Brouillet, na segunda-feira (29) durante as oitavas de final dos Jogos Olímpicos.

A imagem de Medina saindo de um tubo que rendeu a maior nota da história do surfe olímpico (9,90) se tornaria uma sensação mundial e, provavelmente, uma imagem definitiva do esporte e dos Jogos.

Brouillet registrou Medina voando em risco reta supra das ondas, apontando um dedo para o firmamento, com sua prancha apontando para o firmamento ao seu lado.

Uma imagem que entra para a história junto com a inédita medalha de bronze do brasílico.

– Kauli Vaast leva o ouro –

Quem conquistou a medalha de ouro foi o gálico Kauli Vaast, que é muito familiarizado com as ondas de Teahupo’o.

O surfista de 22 anos nasceu e cresceu no Taiti onde surfou pela primeira vez quando tinha exclusivamente oito de idade.

Na decisão, Vaast derrotou o australiano Jack Robinson, que na reta final sofreu com o mesmo problema enfrentado por Gabriel Medina na semifinal: a falta de boas ondas.

Em uma de suas ondas, o gálico encaixou um belo tubo e obteve uma nota 9.50, a melhor do dia.

Vaast venceu com um somatório de 17.67 contra 7.83 de Robinson.

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