
Veja exercícios benéficos para a saúde física e mental na menopausa
Veja exercícios benéficos para a saúde física e mental na menopausa
À medida que as mulheres atravessam a menopausa, enfrentam uma série de desafios físicos e emocionais decorrentes das alterações hormonais. Embora a terapia hormonal seja uma opção geral para sossegar os sintomas associados, porquê ondas de calor e alterações de humor, há uma crescente procura por abordagens complementares e holísticas para promover o bem-estar durante esse período de transição.
“Os exercícios mente-corpo integram o movimento corporal ao foco mental e controle da respiração. Dentre eles, estão o tai chi, ioga, Pilates, qigong, baduanjin e redução do estresse baseada na atenção plena. Em uma revisão sistemática e meta-análise recente, um trabalho mostrou que o treino mente-corpo influencia positivamente a densidade mineral óssea, a qualidade do sono, a impaciência e a depressão entre mulheres na perimenopausa e na pós-menopausa”, explica o ginecologista Dr. Igor Padovesi, membro da North American Menopause Society (NAMS) e da International Menopause Society (IMS).
Exercícios mente-corpo melhoram densidade mineral óssea
A meta-análise usou quatro bases de dados eletrônicas – PubMed, Embase, Cochrane Medial Register of Controlled Trials e Web of Science – que foram pesquisadas sistematicamente desde o início até julho de 2023. A pesquisa se concentrou exclusivamente em ensaios clínicos randomizados para examinar o impacto das intervenções de exercícios mente-corpo na perimenopausa e em mulheres no pós-
menopausa
. Um totalidade de 11 ensaios clínicos randomizados, compreendendo 1.005 participantes, foram incluídos na estudo.
“A meta-análise indicou que o treino mente-corpo melhorou significativamente a densidade mineral óssea em mulheres na perimenopausa e pós-menopausa em conferência com grupos de controle. Ou por outra, foram observadas melhorias significativas na qualidade do sono, redução da impaciência e humor depressivo. Os incômodos para as mulheres nesse período são realmente inúmeros e vão de dificuldade em adormecer até menos interesse em atividades sexuais”, destaca o médico ginecologista. “O treino é de fundamental valimento, mas não substitui a reposição hormonal”, acrescenta.
Resultados positivos na saúde das células musculares
Com relação à tamanho óssea, um problema geral nas mulheres nesse período é a aceleração da reabsorção óssea, o que pode suscitar
osteoporose
. Os efeitos benéficos do treino, segundo a meta-análise, devem-se ao estresse do músculo esquelético que regula a tamanho óssea.
“O treino regular e sistemático de sobrecarga melhora a função das células musculares esqueléticas, induzindo estresse nos ossos, modulando o metabolismo ósseo, aumentando o volume sanguíneo intraósseo, facilitando a troca de cálcio entre as células ósseas (osteoclastos e osteoblastos) juntamente com fatores de incremento, estimulando a atividade de produção de matriz óssea”, diz o médico ginecologista.
Ioga aumenta os níveis de melatonina na menopausa
Quando o tema é o sono, há vários mecanismos de ação envolvidos, mas o estudo destacou a prática de ioga, que pode aumentar os níveis de melatonina, um hormônio forçoso na regulação do
sono
, e as concentrações cerebrais de GABA (ácido gama-aminobutírico), um neurotransmissor inibitório que melhora os padrões de sono.
“O treino regular promove a saúde cerebral ao induzir fatores neurotróficos que oferecem neuronutrição e neuroproteção. Ou por outra, o treino aumenta o gasto energético, a liberação de endorfinas e a temperatura corporal, beneficiando ainda mais o sono”, diz o Dr. Igor Padovesi.
Em transtornos emocionais, o treino mente-corpo aumenta o foco e melhora o humor ao mesmo tempo em que modula o estresse, segundo o estudo. “Os médicos podem recomendar práticas mente-corpo porquê um tratamento não farmacológico adjuvante ao hormonal porquê uma forma eficiente para controlar os sintomas da menopausa. Ou por outra, esta abordagem oferece às mulheres na perimenopausa e na pós-menopausa mais opções de exercícios, em vez das práticas convencionais”, finaliza o Dr. Igor.