Putin reconhece que residentes das regiões fronteiriças estão enfrentando dificuldades

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu nesta quarta-feira, 18, que os residentes das áreas fronteiriças do país estão passando por dificuldades devido aos ataques do Tropa da Ucrânia, que controla parcialmente a região de Kursk. “As pessoas que vivem nas regiões fronteiriças estão enfrentando um teste difícil. E as autoridades, sejam elas federais, regionais ou locais, são obrigadas a prestar próprio atenção às suas necessidades e exigências”, disse Putin em uma reunião com os governadores eleitos nas últimas eleições locais.

Durante o encontro realizado no Palácio Constantino, em São Petersburgo, o presidente russo denunciou os ataques terroristas e as tentativas de desestabilizar a situação nas zonas fronteiriças, principalmente em Kursk e Belgorod, as mais afetadas pela guerra. Putin, que desde o início da campanha militar raramente abordou publicamente a situação de instabilidade dos russos que vivem perto da fronteira com a Ucrânia, ressaltou que “todos os problemas devem ser resolvidos sem vagar ou formalidades”.

Outrossim, frisou que é “obrigação sagrado” das Forças Armadas “fazer todo o verosímil” para proteger a população do inimigo. A invasão fronteiriça ucraniana mostrou que o Serviço Federalista de Segurança, responsável pela vigilância das áreas fronteiriças, não é capaz de prometer a impermeabilidade da fronteira.

Contexto recente

Há uma semana, as autoridades de Kursk ordenaram a evacuação obrigatória das localidades fronteiriças ao longo de uma fita de 25 quilômetros em dois outros distritos, em meio à contra-ofensiva russa para expulsar as tropas inimigas da região. O Ministério da Resguardo russo informa diariamente que vem abortando várias tentativas ucranianas de cruzar a fronteira, um pouco que Kiev conseguiu em Kursk em 6 de agosto.

O Tropa russo lançou uma contra-ofensiva há duas semanas para expulsar as tropas ucranianas de Kursk, que compartilha várias centenas de quilômetros de fronteira com o país vizinho.

Segundo a Resguardo russa, as tropas recuperaram 12 cidades, embora Kiev continue a lançar contra-ataques para evitar que Moscou crie uma fita de segurança no setentrião do país, especificamente nas regiões de Kharkiv e Sumy.

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