
A geada que dizimou cafezais do Paraná – e tirou de Londrina o título de "capital mundial do café"
Mesmo sendo reconhecido uma vez que um dos principais estados agrícolas do Brasil, o Paraná, atualmente, não é um grande produtor de moca.
Minas Gerais e Espírito Santo ocupam 58,2% e 20,6%, respectivamente, da dimensão totalidade em produção no país, de pacto com dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), enquanto o Paraná ocupa de 15% a 20%. Mas nem sempre foi assim.
A história da cafeicultura paranaense é marcada por altos e baixos, mas um evento específico se destaca por seu impacto devastador: a geada negra.
O fenômeno, que ocorreu no inverno de 1975, atingiu fortemente as lavouras de moca do setentrião do estado, deixando um rastro de devastação que afetou a economia lugar e a vida de milhares de agricultores.
A geada negra é um tipo de geada severa que, além de originar a morte das folhas, também queima os brotos por dentro, deixando-os com fisionomia escura e pode devastar a vegetal por completo – em uma noite de julho, as temperaturas caíram drasticamente, atingindo marcas que não eram vistas há anos na região.
“O vento insensível colabora para que a geada seja bastante intensa. Foi o caso. Uma geada uma vez que a de 1975 aniquilou toda a produção de moca. Nesse caso, seria preciso esperar três anos até o moca se restaurar. Quando ocorre uma geada dessas, o tronco queima até o nível solo. Mas depois o moca brota”, explica o agrônomo Irineu Pozzobon.”
Em somente algumas horas, vastas áreas de moca foram dizimadas, afetando propriedades que, em sua maioria, dependiam exclusivamente dessa cultura para sua sobrevivência.
Na era, a cidade de Londrina, localizada no setentrião do Paraná, a respeito de 430 quilômetros de Curitiba, se destacou uma vez que um dos principais polos cafeeiros do Brasil.
O desenvolvimento do município foi impulsionado pelo cultivo do moca, que na era era sabido uma vez que “Ouro Virente” devido ao seu basta valor mercantil. Londrina chegou a ser chamada de “Capital Mundial do Moca”, principalmente nas décadas de 1960 e 1970, quando a Cia. Cacique de Moca Solúvel se consolidou uma vez que a maior exportadora do resultado no país, segundo a Embrapa.
Para 2024, espera-se que o Paraná produza 40 milénio toneladas de moca, um ligeiro declínio em relação às 41 milénio toneladas de 2023. No ano pretérito, o estado registrou uma produção de 722 milénio sacas de moca beneficiadas, um aumento de 48,2% em relação à colheita de 2022 , segundo as estimativas são do Departamento de Economia Rústico do Paraná (Deral).
Para levante ano, a estimativa para a safra paranaense de moca varia entre 700 e 750 milénio sacas, indicando uma segurança em conferência com a temporada anterior, de pacto com o Deral.
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Moca no Paraná
Diante do fenômeno, a repercussão econômica foi imediata – o Paraná, que se destacava uma vez que um dos principais produtores de moca do Brasil, viu sua produção despencar.
Segundo dados da era, a perda estimada nas lavouras chegou a 60%. Isso não somente afetou os produtores, mas também gerou um efeito dominó que impactou toda a prisão produtiva, desde a colheita até a comercialização.
Pequenos agricultores, que já enfrentavam dificuldades financeiras, foram os mais afetados. Muitos se viram obrigados a desistir suas propriedades, e outros enfrentaram a dura veras de uma economia em crise – agravada pela falta de recursos e pedestal do governo.
De pacto com o estudo “A “geada negra” de 1975 em Londrina-PR : de evento climatológico a lugar de memória”, o estado e as cooperativas tentaram intervir, oferecendo crédito e assistência técnica, mas os efeitos da geada foram profundos e prolongados.
Aliás, as consequências sociais foram significativas. Comunidades inteiras que dependiam do cultivo de moca enfrentaram um aumento no desemprego e na transmigração rústico – muitos agricultores foram forçados a buscar alternativas de trabalho nas cidades, alterando a dinâmica demográfica da região, mostrou a pesquisa.
Apesar da tragédia que afetou as lavouras de moca no Paraná, o setor agrícola do estado conseguiu se reerguer. Com o tempo, os agricultores começaram a variar suas plantações**, adotando novas técnicas de cultivo e incorporando variedades de moca mais resistentes às condições climáticas adversas.
Embora o Paraná não tenha restaurado seu status de grande produtor de moca, essa diversificação permitiu ao estado desenvolver uma lavra mais robusta e adaptada às mudanças climáticas.
A regeneração não somente ajudou a recuperação da produção, mas também trouxe inovações que tornaram o estado um exemplo de superação e adaptação no setor agropecuário. Hoje, além do moca, o estado do Paraná é um dos principais produtores de soja e milho do país, ao lado do Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
A Geada Negra de 1975 se tornou um marco na história da cafeicultura paranaense, lembrada não somente pela devastação que causou, mas também pela capacidade de recuperação e inovação que emergiu a partir dela.
O evento serve uma vez que um lembrete da fragilidade das práticas agrícolas diante das forças da natureza e da valia de uma gestão sustentável e adaptativa no campo.
Em um momento marcado pelas mudanças climáticas, a memória da geada, ainda presente nas conversas entre agricultores mais velhos, é uma prelecção regular sobre a força da infortúnio e a norma dos que dependem da terreno para viver.