Cuiabá aciona CBF por ‘calote’ do Corinthians na venda de Raniele

Rodrigo Coca/Filial Corinthians

Compra de Raniele pelo Corinthians gera desconforto com o Cuiabá

O Cuiabá acionou a Câmara Pátrio de Solução de Disputas (CNRD) da CBF para cobrar uma dívida do Corinthians pela venda do volante Raniele. Enfim, o Dourado alega que não recebeu a segunda parcela do contrato pelo jogador, que chegou ao Parque São Jorge no início do ano.

Segundo o “ge”, no contrato assinado no termo do ano pretérito, o Corinthians aceitou quitar a contratação do jogador em quatro parcelas: 800 milénio euros (paga em janeiro), 400 milénio euros até 1º de agosto, 400 milénio euros até 30 de novembro e mais 900 milénio euros em julho de 2025.

Mas, a segunda prestação, que venceria no início desse mês, no valor de murado de R$ 2,4 milhões, não foi paga pela diretoria do clube paulista.

“A prestação de janeiro foi paga dias antes do início do Campeonato Paulista porque senão o Cuiabá não liberaria o registro no BID (Boletim Informativo Quotidiano) da CBF. Infelizmente, a gente já previa que teria problemas com o Corinthians, até por isso colocamos uma cláusula com multa de 30% do valor totalidade se houvesse detença, além da antecipação de todas as parcelas a vencer”, informou o presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch.

Dirigente critica ‘concorrência desleal’ no Brasil

O dirigente criticou a postura de alguns clubes pela falta de pagamento e, assim, classificou a atitude uma vez que “concorrência desleal”.

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“No sistema que existe no futebol brasílio não tem regulação de compra e venda de atletas, pagamento de salários, o famoso “fair play” financeiro. Veja: Cuiabá e Corinthians estão próximos na tábua do Brasileirão, e o Corinthians está usando um jogador que era titular do Cuiabá. Nós não temos o desportista e nem o moeda. Essa prática precisa mudar urgente”.

O presidente do Cuiabá revelou que foi procurado pelos corintianos, que lhe propuseram um contrato amigável. No entanto, Dresch acredita que o processo para receber o que tem direto pela venda de Raniele pode porfiar até quatro anos na Justiça.

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