‘Nunca vi jogador tirar treinador’
O São Paulo venceu, mas não convenceu nesta quarta-feira (10). A equipe bateu o Cobresal por 2 a 0, no MorumBIS, e somou os primeiros três pontos na Libertadores. Mas, o triunfo não serviu para diminuir a pressão em cima do Thiago Carpini, muito pelo futebol apresentado. Posteriormente a partida, o atacante Calleri saiu em resguardo do treinador e disse que os atletas não querem derrubar o comandante.
“Vejo no Twitter muitos dando notícias falsas. Mas vamos todos para o mesmo lado. Vamos conseguir. Seja com o Carpini ou qualquer treinador. Esse grupo que foi vencedor no ano pretérito está todo junto. Vamos seguir todo mundo junto. Com o Carpini, outro treinador, com três treinadores mais ou os anteriores também. Vamos juntos”, disse Calleri, que prosseguiu.
“Eu nunca vi um jogador tirar um treinador. Obviamente, vocês terão coisas para reclamar do Carpini, eu acho válido. As coisas táticas para reclamar dele. Mas hoje a gente ganhou, não da melhor maneira, simples. Eu queria lucrar de 7 a 0, fazer quatro gols, mas não deu. Não estou tão muito. Tenho que melhorar e vou fazer tudo para tentar jogar contra o Fortaleza”.
Calleri cita Supercopa para proteger Carpini
Aliás, o atacante afirmou que o elenco do Tricolor confia no trabalho de Thiago Carpini e citou o título da Supercopa do Brasil, sobre o Palmeiras, para justificar que o treinador deve ser mantido no missão.
“Simples que a gente acredita. Eu também não vi nenhum jogador expor que não quer um treinador, para tirar. A gente conseguiu um titulo faz meses. Simples que não estamos jogando da melhor maneira. Mas faz três meses que ganhamos do Palmeiras. Foi nos pênaltis, mas ganhamos, levantamos a taça. Ganhamos do Flamengo, levantamos a taça. Se seguirmos jogando do mesmo jeito, mas levantando a taça… Simples que seguramente o treinador, da porta para dentro, tem muito a melhorar. Os jogadores têm, também”, disse o prateado, que seguiu.
“Eu nunca vi um jogador tirar um treinador. eu. Joguei no sacrifício pelo Rogério, pelo Dorival. Eu joguei e vou seguir jogando as vezes que eu puder estar dentro de campo. Por qualquer treinador. Eu vou jogar machucado se for preciso. A crédito que ele (Carpini) tem em nós é a mesma que estamos hoje tentando dar para ele. Não é pelo treinador que está hoje. Eu joguei machucado com o Rogério, joguei machucado com o Dorival. E hoje não estou 100%. A camisa do São Paulo exige estar sempre disponível e eu vou sempre jogar do mesmo jeito, machucado ou não”.
Durante a coletiva, Carpini disse que se sentia respaldado por seus jogadores. Aliás, a diretoria decidiu dar mais crédito ao técnico para prosseguir seu trabalho no clube.
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