Flamengo sofre com o Palestino
O Flamengo terá problemas na altitude, dia 24, não só pelos 3.600 metros, mas porque o Bolivar raras vezes joga mal em moradia. E a coisa vai além, pois o Rubro-Preto conseguiu nesta quarta-feira (10/4) o impossível. Finalmente, apesar da vitória para lá de econômica de 2 a 0: fazer a torcida suportar diante do Palestino. A propósito, domingo pretérito, na decisão do Estadual, o time havia realizado uma atuação sem perdão, mas a vantagem, que era grande, tratou de esconder.
Dominar o jogo e produzir oportunidades era o óbvio. Logo, a obrigação era a de marcar gols. Pois o Flamengo, no tempo inicial, só fez um. E ainda foi ameaçado. Pelo menos uma vez, o que é um sem razão, tal a fragilidade do rival. Uma vez que é habitual, o time abusou do preciosismo, e o resultado surgiu graças a uma única jogada objetiva, de Pedro, que marcou de cabeça, aos 21 minutos. Não há mais a comentar sobre o primeiro tempo.
Flamengo consegue piorar no segundo tempo
E por incrível que pareça, o Flamengo voltou para a lanço derradeira praticando um futebol medíocre, oferecendo espaços ao Palestino, que começou a apostar no jogo ofensivo, deixando de empatar em duas ocasiões. A irritação era totalidade. A questão: o time vai continuar mal, sem marcar gols, e ainda sendo ameaçado? Sim, o 1 a 0 passa a ser uma donativo, o que é inacreditável levando-se em conta – de um lado, o nível da equipe chilena, e do outro, tudo que o Flamengo representa hoje, incluindo estrutura e muito verba.
Pois Tite efetuou um punhado de substituições que só fizeram confundir ainda mais. O que Allan e Vitor Hugo acrescentam? O vestuário é que aos 39, Lorran cobrou escanteio e Léo Ortiz escorou de primeira: 2 a 0. Consolação universal. Em resumo, o Flamengo somou três pontos, mas jogou no lixo a chance de edificar um belo saldo, que pode determinar a vaga e até o primeiro lugar universal, que ainda é provável, na teoria, embora na prática o time não esteja jogando zero.
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