‘Paris é uma festa’, encerramento dos Jogos Paralímpicos terá música eletrônica

JUNG YEON-JE

O DJ Kavinsky se apresentando na cerimônia de fechamento dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, no Stade de France, em Saint-Denis (setentrião de Paris), no dia 11 de agosto de 2024

JUNG Yeon-je

Paris passará o mastro a Los Angeles uma vez que sede olímpica e paralímpica com uma cerimônia de fechamento com grandes nomes da música eletrônica francesa no Stade de France no domingo (8).

Com um formato de quase três horas, a cerimônia terá início às 20h30 locais (15h30 em Brasília) e incluirá discursos e a passagem simbólica do mastro para Los Angeles, sede da edição de 2028.

O Stade de France, em Saint-Denis (periferia a setentrião de Paris), se transformará em uma grande pista de dança ao ritmo da música eletrônica com o tema “Paris é uma sarau”, mas ainda sem a divulgação da programação completa, que incluirá uma “surpresa’.

– De Jean-Michel Jarre a Ofenbach –

Ao todo, 24 DJs de diferentes gerações e subgêneros da cena francesa foram anunciados, incluindo Kavinsky (que esteve presente na cerimônia de fechamento dos Jogos Olímpicos), Pedro Winter (sabido uma vez que Busy P, ex-empresário do Daft Punk) ou os hitmakers Martin Solveig (“All Stars”, “Hello”), The Avener (“Fade out Lines”), Cassius, Etienne de Crecy…

A novidade geração será representada pelo duo Ofenbach ou pelas melodias tropicais de Polo & Pan, muito uma vez que as figuras emergentes do eletro-techno Irene Dresel e do house Chloé Caillet.

“Esta é uma grande família. Nos encontramos nos clubes e nos festivais. Agora temos a oportunidade de poder tocar para milhões de pessoas de todo o mundo”, comemora Valentin Brunel, sabido uma vez que Kungs.

Expoente do ‘French Touch’, o lendário Jean-Michel Jarre (76 anos), também estará presente.

“Não estou fazendo um show dentro de um show. A teoria é passar o mastro para os melhores artistas e DJs franceses da música eletrônica, para a geração mais jovem”, disse Jarre no final de agosto em entrevista à AFP.

Junto com Victor Le Masne, diretor músico das cerimônias olímpicas e paralímpicas, o produtor e diretor artístico Romain Pissenem, técnico em música eletrônica, está por trás da concepção do espetáculo.

“A teoria é fazer uma espécie de pingue-pongue, com um jogando e mandando a globo para outro. Uma bela progressão músico. É um show e uma sarau”, explicou Pissenem à AFP.

Será “um momento festivo com todos unidos”, conclui Jarre.

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