Sinner é ‘honesto até a medula’, diz seu treinador após polêmica por doping

MATTHEW STOCKMAN

Darren Cahill acompanha o jogo entre Jannik Sinner e Alexander Zverev pelas semifinais Masters 1000 de Cincinnati, no último domingo

MATTHEW STOCKMAN

Jannik Sinner, número 1 no ranking da ATP, é “honesto até a medula” e “uma vítima puro”, declarou seu treinador, Darren Cahill, depois que o tenista italiano foi absolvido apesar de ter testado positivo duas vezes para o uso de uma substância proibida.

A Dependência Internacional para a Integridade no Tênis (ITIA) informou na última terça-feira que Sinner forneceu uma exemplar durante o torneio de Indian Wells em 10 de março que continha a presença de clostebol em níveis baixos.

Outra exemplar, coletada oito dias depois, já em seguida a participação do tenista na competição, também acusou o mesmo metabólito em níveis baixos.

Sinner explicou que a substância procedia de um aerossol contendo clostebol e que um membro de sua equipe a usou para tratar um incisão no dedo da mão.

A ITIA aceitou a explicação e afirmou que “a presença da substância não era premeditado”.

Cahill declarou em entrevista à ESPN que o membro da equipe em questão era o fisioterapeuta Giacomo Naldi, que recebeu o spray de venda livre do preparador físico Umberto Ferrara.

O treinador australiano disse que não estava simples exatamente uma vez que Naldi contaminou Sinner, mas acredita que possa ter sucedido por “um trabalho nos pés, uma massagem ou alguma coisa assim”.

– “O mais profissional” –

Depois de ressaltar que não havia dúvidas de que Sinner não procurava obter vantagem através do uso de uma substância proibida, o treinador afirmou que o italiano, vencedor do Masters 1000 de Cincinnati na última segunda-feira, “talvez seja o jovem mais profissional com quem tive a oportunidade de trabalhar”.

“Ele nunca faria zero propositadamente. Ele está somente em uma situação incrivelmente infeliz. E a verdade veio à tona, exatamente o que aconteceu. Não há culpa, não há negligência”, disse Cahill.

O australiano acrescentou que Sinner tem enfrentado dificuldades desde que o caso surgiu em março. “Ele foi quem mais sofreu com isso e também teve que trespassar para jogar tênis e disputar torneios”.

“Logo tem sido muito, muito difícil para ele e tiro o chapéu para o roupa de que ele conseguiu inferir os resultados que alcançou, mas houve dias em que dava para ver o quão fisicamente e emocionalmente ele parecia esgotado na quadra”, explicou.

Alguns jogadores, uma vez que o australiano Nick Kyrgios, questionaram a decisão da ITIA de admitir a história, mas Cahill disse que não estava preocupado com os céticos. “Acho que todos têm o recta de opinar. Sei que é um matéria muito quebradiço para todos, treinadores, jogadores e torcedores”.

“Vou martelar mais uma vez: Jannik é o jovem mais profissional com quem tive a oportunidade de trabalhar. Ele é um bom garoto, criado por pais maravilhosos. Ele é honesto até a medula e isso fica evidente na forma uma vez que joga”.

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