Quem é Nicolás Maduro, presidente da Venezuela há 11 anos que tenta reeleição

Neste término de semana, o mundo volta os olhos para a Venezuela de Nicolás Maduro para saber se o atual governante seguirá no poder para o seu terceiro procuração de seis anos ou se deixará o Palácio de Miraflores depois de 11 anos, dando lugar ao seu opositor Edmundo Gonzáles Urrutia, diplomata de 74 anos inscrito no último minuto para simbolizar María Corina Machado, favorita nas pesquisas, mas impedida de concorrer por uma inabilitação política.

As eleições marcadas para 28 de julho serão observadas atentamente pela comunidade internacional, uma vez que a democracia e o sistema eleitoral venezuelano perderam a credibilidade nos últimos 10 anos, desde que o sucessor de Hugo Chávez se tornou presidente.

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Quem é Nicolás Maduro?

De família pobre, foi motorista de ônibus e começou a lucrar visibilidade lugar ao se envolver na militância sindical da categoria na dez de 1990. Foi quando ingressou no Movimiento Bolivariano Revolucionario 200, o MBR-200 e conheceu Hugo Chávez.

A aproximação com Chavéz surgiu depois de Maduro participar ativamente dos protestos que pediam a libertação do político e outros militares, depois que ele e seu grupo foram presos por tentar dar um golpe no logo presidente Carlos Pérez, em 1992.

Maduro foi um dos responsáveis pela instauração do Movimiento Quinta República (MVR), partido que lançou Hugo Chávez porquê candidato à presidência em 1998 e pelo qual foi eleito para seu primeiro incumbência público para a Câmara dos Deputados da Venezuela.

Quando Hugo Chávez foi eleito para o quarto procuração contínuo em 2012, depois de se optar em 1998, 2002 e 2006, Maduro foi nomeado vice-presidente. Em 2013, assumiu a presidêcia, na sequência do falecimento de Chávez, 5 de março daquele ano, em Cuba, onde tratava um cancro.

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Governo de Nicolás Maduro

Durante o governo de Nicolás Maduro, manifestações maciças foram duramente reprimidas em 2014 e 2017 pelos militares e pela polícia. A Golpe Internacional de Justiça abriu uma investigação por crimes contra a humanidade contra o seu governo pela repressão de 2017, que deixou centenas de mortos.

O político também soube manobrar entre uma bateria de sanções internacionais depois a sua reeleição em 2018, boicotada pela oposição e não reconhecida por cinquenta países.

Em seu procuração, se acentuou a crise econômica sem precedentes no país de quase 30 milhões de habitantes, com um PIB que caiu 80% em 10 anos e quatro anos consecutivos de hiperinflação.

Mesmo com escândalos de depravação e supostos ataques, Maduro continua na cadeira presidencial, “indestrutível”, porquê diz o lema de sua animação “Super Bigote”, que o representa na TV estatal porquê um super-herói que luta contra monstros e vilões do Estados Unidos e a oposição venezuelana.

Agora na campanha ele se autodenomina “gallo pinto”, uma raça pura e de pendência, para parecer potente contra o físico franzino de González Urrutia. 

O presidente disse que as Forças Armadas estão ao seu lado e mencionou a possibilidade de um levante militar caso a oposição vença.

 Marxista, cristão e bolivariano

Intransigente em seu exposição “anti-imperialista”, Maduro soube, no entanto, negociar com Washington. Obteve o levantamento parcial das sanções americanas em 2022, revertido depois a ratificação, em janeiro deste ano, da inabilitação de Machado para concorrer às eleições.

Ele conseguiu que os Estados Unidos libertassem dois sobrinhos de sua esposa, condenados por tráfico de drogas, e o empresário Alex Saab, criminado de ser seu laranja e processado na Flórida por lavagem de verba.

Longe do ateísmo que por definição acompanha o marxismo, Maduro procurou aproximações religiosas, mormente com a Igreja Evangélica, e seu conjunto eleitoral. “Não são páreos para mim nem para vocês porque Cristo está conosco”, disse o presidente, que se define porquê “marxista”, “cristão” e “bolivariano”.

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