Prata histórica para o Brasil na marcha atlética masculina
Caio Bonfim já era o maior nome da história da marcha atlética no Brasil. Agora ele também é medalhista olímpico. Isso porque ele chegou em segundo lugar depois os 20km da modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris, na madrugada desta quinta-feira no Brasil.
Ele ditou o ritmo da prova desde o início. Começou mais veloz e se afastou do pelotão, marchando sozinho. E o avaliador deu cartão amarelo, por entender que ele não estava marchando dentro das regras. Foi quando ele diminuiu o ritmo. Quando voltou a se distanciar, ficou com outro pelotão menor. Mais uma vez recebeu punição e precisou diminuir o ritmo.
O desportista brasiliano era o único com duas punições no pelotão, mas nem isso deixou o brasiliano desmotivado. Caio Bonfim exclusivamente diminuiu o ritmo e finalizou a prova em segundo lugar. Braian Pintado, do Equador, ficou com o ouro, enquanto Alvaro Martin, da Espanha, ficou com o Bronze.
Outro brasiliano, Max Batista, que é parceiro de treino de Caio Bonfim, chegou em 28º lugar e disse em entrevista que a vitória do colega é muito importante para que novos brasileiros entrem na modalidade.
Agora Caio tem novidade chance de medalha nos Jogos Olímpicos, pois participará do revezamento com Viviane Lyra, que será realizado na próxima semana, no dia 7.