Demi Moore chama de “violência” o que fez consigo mesma por conta da pressão estética

Amanda Panteri

Demi Moore labareda de “violência” o que fez consigo mesma por conta da pressão estética

Demi Moore relevou ao jornal britânico The Guardian que já sofreu muito ao longo dos anos por conta da pressão estética e da procura por um “corpo ideal”.

A entrevista da atriz, de 61 anos, aconteceu às vésperas da estreia do filme A Substância . A obra, estrelada por ela, conta a história de uma notoriedade demitida de um programa de TV por ser considerada velha demais.

Na vida real, as coisas não parecem tão diferentes. Demi Moore contou que chegou a se colocar sob “torturas”, uma vez que passar inópia e realizar exercícios físicos por horas. “É o que fiz comigo mesma, é ao que eu dei preço sobre mim, realmente é uma violência. Uma vez que nós podemos ser violentos com nós mesmos, o quão brutais”, afirmou.

E complementou. “Vivemos em uma estação de grande julgamento. As pessoas podem julgar anonimamente umas as outras de maneiras muito cruéis. Sinto que esse julgamento é um revérbero da infelicidade de alguém, ou uma maneira de se valorizarem”. Apesar de ter ficado famosa antes do surgimento das redes sociais, a atriz explicou que sofre com a pressão estética há décadas, mas que a situação tornou-se pior posteriormente a internet – para todas as pessoas.

Redes sociais e risco de transtornos alimentares

Quando se trata de redes sociais e internet, não podemos olvidar que muitas pessoas, em próprio atualmente, utilizam as plataformas uma vez que instrumento para monetizar a sua própria imagem. Por essa razão, uma parcela importante já fez ou faz uso de técnicas e táticas para conseguir o padrão de “sublimidade” (desde edição de imagens até a realização de harmonização facial e cirurgias plásticas).

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Isso pode desencadear em muita gente uma vontade imediatista de “fazer segmento”, provocando um ciclo intenso de consumo de conteúdos uma vez que receitas milagrosas para conseguir o corpo perfeito, a expansão da teoria do quanto uma cirurgia plástica proporcionou sucesso e bem-estar. Ou seja, o tipo de teor que as pessoas consomem na internet tem uma relação direta com as disfunções do humor e podem, sim, despertar ou piorar condições preexistentes do quidam.

Ainda que a maior segmento dos estudos sobre a relação entre as redes sociais e autoaceitação seja correlacional (ainda não é comprovado cientificamente que o Facebook faz com que alguém tenha sentimentos negativos sobre sua ar ou que as pessoas que estão preocupadas com a ar têm mais verosimilhança de usar o Facebook), uma revisão sistemática de 20 artigos, publicados em 2016 na revista Body Image , apontou que atividades baseadas em fotos, uma vez que rolar a tela do Instagram ou postar fotos de si mesmo, quando acompanhadas de pensamentos negativos sobre o próprio corpo, são particularmente problemáticas.



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