Kamala Harris diz que o Irã é uma força “perigosa“ e “desestabilizadora“

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, disse nesta terça-feira (1º) que o Irã era uma força “perigosa” e “desestabilizadora” no Oriente Médio e que o governo americano estava comprometido com a segurança de Israel.

“Estou lúcida de que o Irã é uma força desestabilizadora e perigosa no Oriente Médio”, disse Kamala. “Sempre garantirei que Israel tenha a capacidade de se tutorar contra o Irã e as milícias terroristas apoiadas pelo Irã”, ela acrescentou.

Os comentários da candidata presidencial democrata, que enfrenta o ex-presidente Donald Trump na eleição de 5 de novembro nos EUA, aconteceram horas depois que o Irã disparou mísseis balísticos contra Israel em retaliação à campanha de Israel no Líbano e ao assassínio do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e outros.

Nenhum ferimento foi relatado em Israel e o governo americano chamou o ataque do Irã de ineficaz.

“Pedestal totalmente a ordem do presidente (Joe) Biden para que os militares dos EUA abatam mísseis iranianos visando Israel”, disse Kamala. “Indicações iniciais são de que Israel, com nossa assistência, foi capaz de derrotar oriente ataque”, ela acrescentou.

Kamala disse que Washington trabalhará com seus aliados para interromper o que ela chamou de “comportamento invasivo” do Irã.

Entenda o conflito no Oriente Médio

O ataque do Irã contra Israel acontece em meio à guerra entre o Tropa israelense e o Hezbollah, grupo paramilitar libanês bravo pelo governo iraniano.

A ofensiva ocorre um dia posteriormente o Tropa de Israel iniciar uma “operação terrestre limitada” no Líbano.

Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões no país vizinho. No dia 23 de setembro, o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

O gerente do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque leviano israelense em Beirute, conforme confirmado pelo próprio grupo.

Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques posteriormente o início da guerra na Fita de Gaza. O grupo libanês é coligado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Devido aos bombardeios, milhares de moradores do setentrião de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores porquê um objetivo solene de guerra.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o término das hostilidades.

Com o aumento das hostilidades, o governo brasiliano anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

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