Filipe Toledo defende o uso da piscina de ondas nas próximas Olimpíadas

O atual bicampeão do mundo abraçou a teoria depois de um finals day com poucas ondas em Teahupo’o, palco do surfe nas Olimpíadas 2024.

As Olimpíadas de 2024 em Paris não foram muito favoráveis para os finalistas da competição no surfe, já que a falta de ondas não permitiu alguns competidores de performar. O bicampeão mundial Filipe Toledo, que participou dos Jogos Olímpicos 2024, defendeu o uso de piscinas de ondas uma vez que uma solução mais justa para estimar os atletas.

“Eu senhor o mar e acho que zero supera a natureza. Mas acredito que a piscina de ondas é a forma mais justa de julgar todos os atletas de forma igualitária”,
afirmou o surfista . “Quem vencer é quem conseguir executar as manobras mais difíceis e com maior fluidez, independentemente das condições. A piscina é um horizonte muito promissor para comportar um campeonato do tamanho de uma Olimpíada”.

A teoria de realizar competições de surfe em piscinas de ondas não é novidade. Um exemplo de sucesso é o Surf Ranch, criado por Kelly Slater, que se tornou um dos principais centros de treinamento e competição do esporte. Localizado em Lemoore, na Califórnia, o Surf Ranch pode ser uma verosímil sede das próximas Olimpíadas, em Los Angeles, principalmente depois a bateria com poucas ondas entre Gabriel Medina e Jack Robinson, no Taiti. 

Filipe Toledo é legado da Beyond The Club, uma piscina de ondas que está sendo construída em São Paulo e que promete ser a maior e mais potente do mundo, com a tecnologia Wavegarden, demonstrando o crescente interesse nesse tipo de infraestrutura. A previsão é que a piscina seja inaugurada no primeiro semestre de 2025, oferecendo aos surfistas ondas perfeitas e consistentes para treinamento e competições. Para o fundador do Beyond The Club, Oscar Segall, as piscinas com ondas são feitas justamente para proporcionar ao surfista o mesmo envolvente do mar, porém, com ondas programadas e com o mais cumeeira nível. “O surfe olímpico ir para uma piscina é uma solução para evitar qualquer imprevisibilidade do mar e é a forma mais justa de julgar um surfista”, comentou Segall.