Pedrinho pede apoio da torcida do Vasco por atuação no mercado: ‘Não serei irresponsável’
Pedrinho, presidente do Vasco, deu diversas declarações aos jornalistas presentes no sorteio das quartas da Despensa do Brasil, realizado nesta terça (20), na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Além de falar sobre a provável venda da SAF, o mandatário também respondeu, portanto, sobre o justador na competição de mata-mata (Athletico) e a procura por reforços no mercado, fazendo um pedido peculiar à torcida.
Ele elogiou o Furacão, lembrando do estilo copeiro do clube, aliás, e pediu que o time “jogue a vida” nos confrontos tanto do Brasileirão, quanto da Despensa do Brasil.
“(Justador) Duríssimo. Não tinha porquê não ser um justador duro. O Athletico é muito poderoso em Copas. A gente sabia que a partir desse momento, até na tempo anterior, não tinha para onde passar. A gente tem que entender agora que é um momento importantíssimo. Jogar a vida no Brasílio e também na Despensa do Brasil com um justador que a gente sabe, porquê eu já falei, que é muito poderoso em Copas”, avaliou.
Depois, Pedrinho respondeu se gostaria ter sido sorteado contra o Flamengo, que convive com problemas físicos de alguns de seus principais jogadores.
“Não, a gente não veio pensando em justador nenhum. A gente veio respeitando o sorteio, sabendo que todos os adversários têm pontos positivos e pontos negativos, e agora é saber explorar isso”, disse.
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Sem irresponsabilidade no Vasco
O presidente também respondeu, por fim, perguntas sobre a atuação do Vasco no mercado. Mas, pregando cautela, Pedrinho disse que não vai cometer irresponsabilidades, explicando que o momento quebrável financeiramente do clube ocorre por más gestões recentes.
“Para deixar evidente, eu vou ser muito respeitoso com as finanças do clube. Eu não vou fazer zero que possa prejudicar ainda mais financeiramente o clube. Nós tivemos gestões anteriores, inclusive a do vetusto sócio (777 Partners), de muita irresponsabilidade financeira. Para mim poderia ser muito fácil ter a mesma prática: ser irresponsável financeiramente e me prometer fazendo a vontade de todo mundo. Mas eu tenho que ser responsável. Eu tenho um CEO (Carlos Amodeo), um CFO (Raphael Vianna) que me dão todo o respaldo do que eu posso, o que eu não posso”, afirmou, antes de seguir.
“É lógico que a gente sabe todas as necessidades (dentro do elenco) que a gente tem, mas a gente tem dois caminhos: o financeiro e a oportunidade de mercado. Algumas posições, que de repente nem seriam tão emergenciais, elas podem suceder de uma forma antecipada a outras. Não quer expressar que não estejamos em procura de outras posições. É que eu não posso deixar de negociar uma por pretexto da preferência da outra. Toda negociação é difícil. Algumas que não tiveram término feliz, foi por escolhas dos próprios atletas que a gente procurou. Outros atletas não responderam proposta que nós mandamos do jeito que eles queriam”, revelou.
Presidente pede base da torcida
Pedrinho seguiu no oração de responsabilidade, afirmando que quer um esforço por segmento da torcida para que entenda a situação financeira do clube, que interfere nas ações dentro da janela de transferências.
“Se as pessoas se acostumaram com pessoas irresponsáveis dentro do Vasco, elas não vão encontrar isso em mim. Eu não vou ser irresponsável com o Vasco porquê outras pessoas foram. Se o Vasco chegou num momento quebrável foi por irresponsabilidade financeira dessas pessoas. Se ninguém quer remunerar esse preço, eu quero. Agora eu preciso que o torcedor esteja do meu lado e entenda isso. Se eles quiserem que eu seja irresponsável, essa pessoa não sou eu. As contratações vão suceder dentro de uma exigência financeira e dentro de uma oportunidade de mercado”, disse.
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