Caixa vai à Justiça para anular leilão do terreno do estádio do Flamengo

Foto: Divulgacao

Estádio do Flamengo, no Gasômetro

A Caixa Econômica Federalista (CEF) entrou na Justiça, na última sexta-feira (2), pedindo a anulação do leilão do terreno do Gasômetro, onde o Flamengo deseja erigir seu estádio. O clube arrematou o imóvel, por R$ 138 milhões, na última quarta-feira, e já pagou pelo terreno.

Antes do leilão, a Caixa já havia tentado ir à Justiça para impedir a realização do procedimento. Agora, alega que o pregão teve uma vez que objetivo prometer que o Flamengo pudesse comprar o imóvel por um valor subalterno àquele estabelecido inicialmente pelo banco, na filete dos R$ 250 milhões.

A Caixa, por sua vez, não era proprietária do imóvel, que foi desapropriado pela Prefeitura. No entanto, o banco gerenciava um fundo de investimentos, nascente sim possessor do terreno. A informação foi publicada inicialmente pelo site Mundo Rubro Preto.

Para sustentar seu argumento, a Caixa juntou ao processo fotos de políticos usando a camisa do Flamengo, no leilão da última quarta. Todavia, afirmou que “não se opôs ao projeto do estádio” e ainda se colocou à disposição para retomar as negociações com o clube para vender o terreno “de forma republicana” e “chegando-se a um consenso em relação ao preço”.

Argumentos

“Surpreendendo um totalidade de zero pessoas, haja vista Edital desenhado previamente com esse intuito, direcionado flagrantemente para beneficiar somente um ente privado, evidenciando, de forma cristalina, o meandro de finalidade alegado pela Requerente nos presentes autos. (…) Pois muito. Se antes de ocorrido o leilão não fosse verosímil declarar de projecto a existência do meandro de finalidade (hipótese com a qual as Impetrantes não concordam), agora ele está escancarado e sem sombra de dúvidas”, em processo.

“Conforme noticiado em todos os veículos de prensa, somente o Clube de Regatas do Flamengo compareceu ao leilão, escoltado de políticos vestindo camisetas do referido clube de futebol, torcedores felizes e cantantes. Uma verdadeira sarau! Sarau essa, infelizmente, realizada em detrimento do patrimônio alheio, no caso, do FIIPM, que tem uma vez que único cotista o FGTS. Ou seja, ao termo e ao cabo, uma sarau com o patrimônio público de todos os trabalhadores brasileiros”

Posição da Prefeitura

A Prefeitura do Rio reiterou que o leilão tem uma vez que objetivo a renovação urbana da região da Zona Portuária. Aliás, reforça que o concurso público foi, desde o primeiro momento, crédulo a qualquer interessado.

Aliás, acrescentou ainda que a validade do procedimento foi atestada em raciocínio. A Prefeitura, disse, aliás, que vai trabalhar para a manutenção da iniciativa “que irá trazer benefícios para a região da cidade”.

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