Histórico! Brasil conquista bronze na disputa por equipes da ginástica em Paris
Seleção feminina de ginástica artística conquista medalha inédita em final por equipes
Em final dramática, a seleção feminina de ginástica artística
fez mais uma vez história, nesta terça-feira (30), em Paris.
O
time brasílico, constituído por
Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares
e
Lorraine Oliveira,
conquistou a medalha de bronze na final por equipes dos
Jogos Olímpicos,
feito inédito na modalidade.
Até portanto, a melhor campanha do Brasil havia sido nas Olimpíadas de Pequim-2008, quando a equipe feminina conquistou a oitava colocação.
Susto no início
As brasileiras começaram a decisão dando um susto nos telespectadores antes mesmo do início da disputa. Flávia Saraiva sofreu uma queda
enquanto realizava o aquecimento e acabou cortando o supercílio recta. Flávinha foi atendida pela equipe médica e seguiu normalmente na disputa.
Primeiras rotações
Na primeira rotação, Lorraine, Flávia e Rebeca abriram os trabalhos para o Brasil e conseguiram respectivamente as notas 13.000, 13.666 e 14.533. Em seguida, as atletas foram para o segundo aparelho e considerado o mais difícil do programa feminino: a trave.
Júlia Soares iniciou as apresentações e não conseguiu repetir a magnífico perfomance nas classificatórias, que a garantiu na final individual do aparelho. A desportista de 18 anos sofreu uma queda e ficou com a nota de 12.400. Na sequência, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade pontuaram respectivamente 13.433 e 14.133, com recta a desequílibrios em ambas as execuções.
Depois as duas rotações, o Brasil ocupava o sexto lugar, com um somatório parcial de 81.165 pontos.
Recuperação no solo e no salto
No solo, a equipe brasileira começou a edificar sua recuperação e viradela histórica com as apresentações de Júlia, Flávia e Rebeca, que conquistaram as notas 13.233, 13.533 e 14.200, respectivamente. Apesar das notas superiores que aos dois primeiros aparelhos, o Brasil permaneceu na sexta colocação e precisava de um desempenho impecável na última rotação.
E ele veio. Mesmo com um ligeiro desequílibrio de Jade na primeira aterrisagem, a veterana da equipe feminina conquistou 13.366 pontos. Em seguida, Flavinha manteve o basta nível, com uma apresentação de 13.900. E por término, Rebeca fechou os trabalhos da seleção feminina com um salto inimaginável de Cheng, que lhe rendeu a pontuação de 15.100. O time brasílico encerrou sua participação com um somatório de 164.497 pontos.
É bronze!
Depois terminar a última rotação, a seleção feminina ficou no aguardo da pontuação da Grã-Bretanha e da Itália, que brigavam diretamente pela disputa das medalhas de prata e bronze, que finalizavam suas séries na trave e no solo, respectivamente. O ouro virtualmente reservado com os Estados Unidos, que esperava exclusivamente o solo de Simone Biles.
As atletas britânicas não conseguiram a pontuação necessária e finalizaram sua apresentação com um somatório de 164.263, detrás dos 164.497 do Brasil. A Itália conquistou a prata com 165.494, e os Estados Unidos completou o pódio com o título olímpico e 171.296 pontos.
Veja inferior galeria de fotos da seleção feminina de ginástica artística do Brasil:
Rebeca Andrade Miriam Jeske/COB
Rebeca Andrade Ricardo Bufolin/CBG
Flávia Saraiva Ricardo Bufolin/CBG
Flávia Saraiva Ricardo Bufolin/CBG
Lorraine Oliveira Ricardo Bufolin/CBG
Ginástica Divulgação/COB
Ginástica Feminina Ana Clara Lopes
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