
Veja os sinais da anorexia nervosa e como tratá-la
Veja os sinais da inapetência nervosa e porquê tratá-la
A inapetência, também chamada de inapetência nervosa, é um distúrbio nutrir multíplice que afeta a saúde física e mental do paciente. Caracterizada por distorção de imagem corporal e temor intenso de lucrar peso, a requisito, segundo um levantamento realizado pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) em parceria com a Unifal (Universidade Federalista de Alfenas), aflige qualquer fita etária, mas é mais generalidade em mulheres jovens.
“As pessoas com inapetência geralmente restringem drasticamente a ingestão calórica, o que pode levar a um estado de fome grave. Essa requisito está intimamente ligada a desequilíbrios hormonais, porquê baixos níveis de leptina, um hormônio produzido pelo tecido obeso que regula o gosto”, explica o Dr. Gustavo Medeiros, médico nutrólogo e CEO da Nutrohealth. Segundo ele, além da fome, a doença pode afetar a produção de outros hormônios e, assim, originar mais complicações físicas e psicológicas.
Causas da inapetência
As causas da inapetência são multifatoriais. Conforme o Dr. Thiago Genaro, curador da psiquiatria da Conexa (ecossistema do dedo de saúde integral), a doença pode envolver fatores:
-
Biológicos
:
mudanças hormonais
na juventude, desregulação em neurotransmissores e em moduladores da míngua; -
Psicológicos
: perfeccionismo, baixa tolerância à frustração e crenças disfuncionais; -
Familiares
: não somente no sentido genético, mas de tirocínio comportamental dentro de moradia; -
Socioculturais
: padrões de magreza, venustidade e sucesso disseminados por redes sociais, tendência e cultura.
Sinais da inapetência
Uma pessoa com inapetência pode apresentar comportamentos incomuns. Conforme o Dr. Thiago Genaro, geralmente o paciente começa a esconder mantimentos não ingeridos, porquê debaixo da leito, na mochila, no banheiro. Aliás, evita fazer refeições com outras pessoas.
“Começa a consumir pequenas porções e se diz satisfeito e indisposto. Rumina mantimentos, por vezes chegando a regurgitá-los. Pesquisa compulsivamente sobre dietas e atividade física. E passa a trazer no exposição padrões mais rígidos e muitas vezes distorcidos sobre venustidade, saúde e bem-estar”, acrescenta.
Perigos da inapetência
Os especialistas explicam que o transtorno tem um impacto universal na saúde dos pacientes, podendo originar consequências graves quando não tratado. Tais porquê:
- Fome severa;
- Deficiência nutricional;
- Fadiga;
- Desmaios;
- Problemas cardíacos;
- Osteopenia e osteoporose;
-
Anemia;
- Lesões no estômago;
- Câimbras;
- Perda de cabelo;
- Pele seca;
- Unhas quebradiças;
- Refluxo;
- Infertilidade.
Aliás, a requisito também pode afetar a saúde mental. “A inapetência contribui com o desenvolvimento de sintomas depressivos e ansiosos, gerando grande sofrimento não unicamente para o paciente, mas para toda a família. É generalidade ocorrer a comorbidade com outros transtornos psiquiátricos, porquê transtornos de personalidade, obediência química e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). São elevadas as taxas de suicídio entre pacientes com inapetência”, diz o Dr. Thiago Genaro.
Tipos de inapetência
A psicóloga clínica Tatiane Paula explica que a requisito pode ser classificada em duas categorias:
-
Fastio nervosa restritiva:
em que há perda de peso conseguida, principalmente, por meio de dieta, jejum ou manobra excessivo; -
Fastio nervosa purgativa:
o sujeito recorre a episódios de compulsão nutrir seguidos de comportamentos purgativos porquê vômito autoinduzido, uso excessivo de laxantes e diuréticos.
“É importante ressaltar que os subtipos podem se sobrepor ou intervalar ao longo do tempo, e que a classificação é baseada no padrão de comportamento preponderante no momento da avaliação”, alerta o Dr. Gustavo Medeiros.
Diferenças entre inapetência e bulimia
A inapetência e a bulimia são transtornos alimentares em que a pessoa se torna obcecada pela magreza e perda de peso. No entanto, apesar de terem características semelhantes, elas diferem em alguns aspectos. Por exemplo, no caso da inapetência, o sujeito não come por temor de engordar e, muitas das vezes, se enxerga supra do peso, mesmo estando inferior do ideal.
Na bulimia, a pessoa tem um peso normal, conforme a sua estrutura corporal, ou está um pouco supra do
peso
, e deseja perder alguns quilos. Porém, come de tudo e, depois, se sente culpada. Para recompensar, pratica exercícios físicos de forma intensiva, induz o vômito posteriormente as refeições e faz uso de laxantes para evitar o lucro de peso.
Diagnóstico da inapetência
Normalmente, aqueles que convivem com pessoas próximas com o transtorno são quem detectam os primeiros sinais da doença, pois quem sofre com a requisito dificilmente é capaz de identificá-la. Em função disso, os pacientes, de modo universal, são levados ao médico por membros da família ou amigos.
“A família e os amigos desempenham um papel crucial ao oferecer escora emocional, encorajando hábitos alimentares saudáveis, participando de terapias familiares quando necessário, e sendo compreensivos e pacientes com o processo de recuperação do paciente”, ressalta a psicóloga clínica Tatiane Paula.
O diagnóstico é realizado por meio de uma combinação de avaliações clínicas, psicológicas e físicas. O processo geralmente inclui uma entrevista detalhada com um psiquiatra para entender o histórico e comportamento nutrir do paciente, além de exames físicos, laboratoriais e testes psicológicos para calcular a saúde mental. Essa estudo pode ser repetida ao longo do tempo para monitorar o estado de saúde do paciente.
Tratamentos
para a inapetência
Por ser um transtorno com múltiplas causas, a inapetência precisa de várias abordagens para ser tratada, envolvendo nutricionista, psicólogo e psiquiatra. “[O tratamento] deve envolver terapia nutricional, para estabelecer um peso saudável com o paciente, levando-o a um físico que o agrada esteticamente, mas que permita um
estilo de vida
equilibrado; terapia psicológica, para abordar a percepção de imagem corporal e as disfunções relacionadas à alimento; e terapia medicamentosa, recomendada em diversos casos, por exemplo, por meio de suplementação hormonal”, explica o Dr. Gustavo Medeiros.
Em alguns casos, conforme o Dr. Thiago Genaro, também é necessário internar o paciente, a término de “restabelecer e manter o peso em um patamar mais adequado; tratar as condições clínicas associadas; repor as vitaminas; restituir ao paciente um olhar mais saudável sobre seu corpo, imperfeições e autoestima e tratar comorbidades presentes, porquê depressão, sofreguidão, transtorno de personalidade, obediência química etc.”
Hábitos saudáveis que auxiliam no tratamento
Além dos tratamentos médicos, alguns hábitos de vida saudáveis também podem facilitar na recuperação do paciente. Tais porquê:
- Praticar atividade física regularmente;
- Estabelecer uma rotina de sono adequada;
- Meditar para reduzir o estresse;
- Manter uma alimento balanceada;
- Controlar o uso de redes sociais (menos exposição e consumo de conteúdos sobre padrões rígidos de venustidade);
- Conversar sobre outros assuntos;
- Desenvolver hobbies;
- Ter relações afetivas de qualidade que contribuam para a autoestima.
Prevenindo a inapetência
Apesar de não viver uma forma garantida de prevenção para a inapetência nervosa, algumas medidas são indicadas pelos profissionais para incentivar a conscientização. O Dr. Thiago Genaro, por exemplo, recomenda que os pais de jovens entre 15 e 25 anos, temporada em que a incidência da doença é maior, monitore as redes sociais, acolham os filhos e validem os seus sentimentos.
“O envolvente escolar pode contribuir com o debate não unicamente pondo em tarifa temas porquê magreza e venustidade, mas proporcionando ao jovem momentos de reflexão sobre perfeccionismo, baixa tolerância à frustração e
autoestima
”, diz o profissional.
Para Tatiane Paula, outros cuidados também podem ajudar a evitar a inapetência. “A prevenção pode incluir a promoção de uma imagem corporal positiva desde cedo, evitar comentar sobre peso e forma corporal de maneira negativa, educar sobre alimento saudável sem focar em dietas restritivas, e estar cauteloso aos sinais precoces de distúrbios alimentares para buscar ajuda profissional rapidamente”, conclui.