Governo dos EUA pagará US$ 139 milhões às vítimas de ex-médico da equipe de ginástica

Saul Loeb

(Da esquerda para a direita) As ginastas americanas Simone Biles, McKayla Maroney, Aly Raisman e Maggie Nichols, durante uma audiência no Senado dos Estados Unidos sobre as falhas para investigar as denúncias contra Larry Nassar

SAUL LOEB

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou nesta terça-feira (23) que vai desembolsar murado de 139 milhões de dólares (723 milhões de reais) para indenizar mais de uma centena de vítimas de abusos sexuais cometidos pelo ex-médico da seleção vernáculo de ginástica, Larry Nassar.

Nassar, de 60 anos, trabalhou uma vez que médico na federação de ginástica dos Estados Unidos e na Universidade Estadual de Michigan por mais de duas décadas.

“Lawrence Nassar abusou de sua posição, traindo a crédito daqueles sob seus cuidados e supervisão médica”, disse o vice-procurador-geral Benjamin C. Mizer em um enviado.

As acusações contra ele, acrescentou Mizer, “deveriam ter sido levadas a sério desde o início”.

“Embora estes acordos não revertam os danos infligidos por Nassar, a nossa esperança é que ajudem a dar às vítimas dos seus crimes o esteio de que necessitam para continuar se curando”, acrescentou.

Nassar foi recluso em 2016 no Michigan e réprobo em 2018 a 175 anos de prisão por exagerar sexualmente de mais de uma centena de atletas, incluindo medalhistas olímpicas uma vez que Simone Biles, Aly Raisman e McKayla Maroney.

Durante o julgamento, ele admitiu ter agredido sexualmente atletas enquanto trabalhava na Federação Americana de Ginástica, na Universidade Estadual de Michigan e em uma sala em Lansing, no mesmo estado.

Mais de 150 vítimas o confrontaram durante o julgamento, oferecendo seus depoimentos sobre os abusos que sofreram por secção do até portanto renomado médico.

Uma investigação interna concluiu que houve erros no tratamento das denúncias recebidas contra Nassar.

A inação das autoridades permitiu ao médico agredir sexualmente mais jovens até ser finalmente recluso em 2016.

Os acordos anunciados na segunda-feira “resolverão queixas administrativas contra os Estados Unidos que alegavam que o FBI não conseguiu conduzir uma investigação adequada sobre a conduta de Nassar”, disse o Departamento de Justiça.

Em testemunho perante um comitê do Senado dos Estados Unidos em setembro de 2021, o diretor do FBI, Christopher Wray, reconheceu as falhas da sucursal, que ele descreveu uma vez que “imperdoáveis”.

“Lamento mormente que houvesse pessoas no FBI que tiveram a sua própria oportunidade de prender leste monstro em 2015 e falharam”, disse Wray, dirigindo-se às vítimas do médico.

As vítimas de Nassar chegaram a um contrato de US$ 380 milhões com a Federação de Ginástica dos EUA em 2021.

A Federação declarou falência em 2018, depois que uma vaga de acusações contra Nassar inundou a organização.

A Universidade Estadual de Michigan também chegou a um contrato de US$ 500 milhões com centenas de vítimas de Nassar em 2018.

Nassar foi esfaqueado por outro recluso em julho do ano pretérito na prisão estadual da Flórida, onde cumpre pena, mas se recuperou dos ferimentos.

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