defesa pede arquivamento de investigação sobre manipulação

Foto: Marcelo Cortes/CRF

Resguardo de Bruno Henrique solicita arquivamento de investigações sobre suposta manipulação de resultados

A resguardo de Bruno Henrique, representada por Ricardo Pieri Nunes, se manifestou nesta terça-feira (12) sobre a suposta participação do desportista em caso de manipulação de resultados. O jurisperito protocolou o pedido de arquivamento da investigação e solicitou a reembolso dos bens apreendidos do atacante do Flamengo.

Ainda em nota, a resguardo reitera a inocência de Bruno Henrique a cita o arquivamento do caso no STJD. O jurisperito Ricardi Pieri alega, ainda, que nem a PF e nem o MP aferiram o método das casas de apostas para realizar a denúncia.

“[Polícia Fedeal] Não se desincumbiu de trazer aos autos registros válidos sobre a produção e remoção dos dados. E não assegura a confiabilidade das informações apresentadas”, alegou a resguardo.

Nota Solene

“Em seguida estudo de documentos que baseiam a operação da Polícia Federalista e do Ministério Público contra o desportista Bruno Henrique, do Flamengo, por suposta manipulação em partida válida contra o Santos pelo Campeonato Brasiliano de 2023, a resguardo do atacante vem a público substanciar o caráter íntegro de seu cliente, que tem uma curso vitoriosa moldada por moral e correção. Protocolizamos no último sábado na Justiça pedido de arquivamento da investigação e a imediata reembolso de seus bens apreendidos em operação na última terça-feira.

Vale ressaltar que leste caso já foi investigado e arquivado no STJD, por não encontrar indícios manipulação por segmento do referido desportista. O tribunal entendeu que o lance em questão, no qual foi aplicado o cartão amarelo a Bruno Henrique, nem sequer era passível de falta. O tribunal também destacou à estação de sua investigação a inverossimilhança da tese de manipulação, uma vez que o referido desportista teria esperado até os 52 minutos do segundo tempo para receber um cartão amarelo supostamente premeditado, correndo o risco de ser substituído ao transcurso da partida.

Protocolizamos também pedido para estudo das informações que foram fornecidas pelas três casas de apostas mencionadas no processo à IBIA (International Betting Integrity Association). Nem a Polícia Federalista nem o Ministério Público procuraram medir se o método técnico-científico para a produção e extração dos dados que baseiam a denúncia foi devidamente observado. Verifica-se nos autos que a equipe policial não se desincumbiu de trazer aos autos registros válidos sobre a produção e extração dos dados e não assegura a confiabilidade das informações apresentadas.

Esperamos que essa investigação possa também ser arquivada com
brevidade para que o desportista possa seguir exercendo sua profissão com integridade e sem maiores danos à sua imagem, que já foi atingida de maneira injusta e irreparável por uma operação infundada.”

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