
Polícia conta com indicativos que ligam autoria de crime a lideranças da Mancha Verde
Polícia prrocura seis integrantes da Mancha Verdejante, suspeitos de envolvimento a ataque sobre a Máfia Azul
Seis integrantes da liderança da Mancha Verdejante são suspeitos de planejar o ataque a membros da Máfia Azul, no último final de semana. Assim, o presidente da organizada do Palmeiras, o vice e mais quatro componentes foram alvos de pedidos de prisão preventiva. A Polícia colheu indicativos que vinculam estes torcedores do Alviverde à emboscada sobre a organizada do Cruzeiro.
Uma gravação revela um varão gritando o nome do presidente da Mancha Verdejante enquanto agredia uma das vítimas.
“É a Tropa do Jorge”, gritava o combatente.
Diversas situações de hostilidade entre os delinquentes foram registradas e, na sequência, compartilhadas nas redes sociais. O palmeirense presente no vídeo destacava a organizada, os atuais líderes e até mesmo um idoso fundador. Isso enquanto gritava e agredia os cruzeirenses, que estavam cobertos de sangue e no pavimento.
Suspeita de presidente da maior organizada do Palmeiras porquê mentor da emboscada
Assim, a investigação policial aponta o presidente da Mancha Verdejante, Jorge Luiz Sampaio Santos, porquê o ‘líder intelectual e principal interessado na ocorrência’. Enfim, as autoridades relembram um conflito anterior entre as organizadas em 2022. Na oportunidade, Jorge ficou machucado e teve seus documentos roubados pelos integrantes da Máfia Azul e, posteriormente, tornou-se intuito de insultos. Com isso, a polícia entende que o ataque foi uma espécie de vingança.
“Jorge é o principal interessado e beneficiado da vingança tomada segmento no último domingo. Uma vez que engrandecido pela AUTORIDADE, teve seu nome repetidamente citado durante as agressões quando outros membros da torcida assim se identificavam porquê ‘Tropa do Moacir” [falecido fundador da torcida, que morreu com 22 tiros em março de 2017] e ‘tropa do Jorge’. (…) De grande influência e idolatria, nos termos da referência policial, Jorge tem evidente vínculo com os fatos criminosos”, detalha documento do Ministério Público de São Paulo.
“Nas imagens trazidas, com torcedores ensanguentados, alguns aparentemente desacordados, próximo de um ônibus em chamas, sujeito com pedaço de ferro brada: ‘é a Mancha, filha da p***, entendeu? É a Mancha, seu c****, entendeu? (pontapé na cabeça de uma das vítimas). Cá é tropa do Moacir, c******, é a tropa do Jorge, seu arrombado’”, complementa o documento.
“Não restam dúvidas que Jorge é um sujeito de subida periculosidade que tem uma influência grande dentro da torcida organizada Mancha Verdejante e que vem organizando eventos cada vez maiores, criminosos, perigosos, desastrosos, vergonhosos não só para o Esporte porquê para a Segurança Pública do Estado de São Paulo e do resto do país”, aponta o relatório do interrogatório policial.
Constatação da presença de líderes da Mancha Verdejante
Aliás, houve o reconhecimento em uma das imagens postadas da participação do vice-presidente da organizada do Palmeiras, Felipe Matos dos Santos. Fezinho, porquê é também sabido, é identificado em uma das câmeras de segurança do estacionamento em Mairiporã. Ou seja, a avaliação é de que o mesmo seja um dos mentores da emboscada.
Leandro Gomes dos Santos também aparece em alguns registros do transgressão. Ele tem relação próxima com a diretoria da Mancha Verdejante e estava em foto publicada nas redes sociais em período anterior ao conflito e ao lado de Jorge. Aliás, Leandro vestia o mesmo conjunto no transcursão do enfrentamento e no registro nas redes sociais. Por outro lado, até o momento, ainda não houve o reconhecimento do presidente da organizada do Palmeiras nos indícios.
Veículos ligados a integrantes da torcida do Palmeiras
Nas filmagens de câmeras no sítio do conflito ou em seus periferia, houve a presença de dois carros. No caso, um Celta, que constatou o envolvimento de mais dois suspeitos: Aurélio Andrade de Lima e Henrique Moreira Lelis. A dupla já participou de outro incidente policial, em 2011.
“Ambos permanecem envolvidos e cometendo praticas delituosas, principalmente no contexto esportivo”, ressaltou a polícia.
O outro veículo diz reverência a um HRV, do qual a propriedade é da companheira de um idoso componente da Mancha Verdejante, o “Lagartixa”. De pacto com as investigações policiais, a avaliação é de que Neilo Ferreira Silva carrega a responsabilidade de ser um dos líderes nas brigas de torcida.
“Lagartixa, lutador profissional de boxe e muay thai, é um dos linhas de frente da torcida nos embates contra outras torcidas e se intitula porquê sendo da pista na torcida”, especificou o documento policial.
Detalhes da investigação
O incidente ocorreu, na manhã do último domingo (27), e contou com a participação de aproximadamente 150 torcedores de Palmeiras e Cruzeiro. Em um primeiro momento, o incidente foi registrado na Delegacia de Mairiporã (SP), que fiscalizou de imagens de câmeras de segurança e pediu que as vítimas realizassem exames junto ao IML.
A Polícia Social do estado de São Paulo conseguiu reconhecer uma segmento dos agressores que foram responsáveis por uma morte e outros 17 feridos. Aliás, a identificação ocorreu por meio da emissão de sinais dos celulares dos suspeitos. Além da inquietação de imagens de câmeras de segurança da rodovia. Atualmente, o interrogatório está sob a responsabilidade da Delegacia de Repressão as Delitos de Intolerância Esportiva (Drade). A missão é identificar e responsabilizar os envolvidos no transgressão.
As autoridades policiais indiciam o ataque porquê homicídio, incêndio, associação criminosa. Assim porquê lesão corporal e promover tumulto, praticar ou incitar a violência em eventos esportivos.
O ataque
O conflito provocou a morte de José Victor Miranda, de 30 anos, depois de suportar queimaduras e contusões graves em seguida pancadas com barras de ferro. Segundo à Polícia, todas as vítimas dizem reverência a torcedores do Cruzeiro. Eles se locomoviam pela rodovia Fernão Dias. Até que a organizada palmeirense surpreendeu-os com a emboscada.
As agressões se iniciaram por volta das 5h20 e ocorreram com barras de metal e madeira, no quilômetro 65 da estrada, perto do túnel de Mairiporã. Ainda por cima, a Mancha Verdejante incendiou o ônibus da Máfia Azul. Entre as 17 pessoas que ficaram com ferimentos, dois deles permanecem internados no Hospital Estadual de Franco da Rocha. A propósito, um deles se encontra em estado grave.
Mancha Verdejante se posiciona
A principal torcida organizada do Palmeiras manifestou-se sobre o caso através de nota, na última segunda-feira (28). Deste modo, desmentiu o envolvimento e que sofre acusações injustas e qualificou o incidente porquê “fatídico e lamentoso”.
Em seguida, a Mancha Verdejante alegou que não pode ser culpada por “ações isoladas de 50 torcedores”. Ainda por cima frisou que sua rede de associados ultrapassa as 45 milénio pessoas. Assim, repudiou o ataque, destacou que não concorda com a violência e que está apta a colaborar com a polícia.
Promessa de medidas de combate ao caso
Segundo o jornalista Mauro Cezar Pereira, o Ministério Público planeja algumas ações de combate à principal torcida organizada do Palmeiras. Mormente com uma punição para os envolvidos no conflito. Assim, de pacto com apuração do profissional de informação, a intenção é reprimir a Mancha Verdejante.
Com isso, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) chamou o Grupo de Atuação Privativo de Combate ao Transgressão Organizado (Gaeco) para colaborar no interrogatório. Outrossim, procura orientações com juízes e observando a atuação da Polícia Social. A Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) permanece no processo de identificação dos suspeitos e utiliza tecnologia e lucidez policial.
Aliás, a avaliação do MPSP, é de que houve um minucioso planejamento há um notório tempo. Principalmente pelos sinais de suposta participação da subida jerarquia da torcida organizada, muito porquê a presença de sofisticação. Além de não possuir a possibilidade do envolvimento de 150 pessoas em um impactante ataque durante a madrugada em pouco tempo. Inclusive, trata-se de um enorme problema, pois não houve a capacidade de prever esse encontro.
Devido à intensa rivalidade que existe entre as organizadas, o órgão governamental avalia que é necessário possuir uma investigação profunda dentro destas torcidas. Assim porquê entendeu que havia o planejamento da vingança desde 2012. Com isso, pediu a colaboração de sua unidade em Minas Gerais para melhor compreensão do nível de hostilidade.
Ministério Público deseja punição aos integrantes da Mancha Verdejante
O Ministério Público de São Paulo imagina o estabelecimento de diversas medidas criminais. Mormente atreladas a homicídio e tentativa de homicídio. Muito porquê associação criminosa e até ações da lei universal do esporte, que antevê desterro e priorização da segurança dos torcedores. Há a possibilidade também de inquietação de bens e valores de responsáveis pela torcida e da própria organizada. Principalmente com o objetivo de recompensar as vítimas, com a chance de vetar as movimentações financeiras dos criminosos.
Por sugestão do Ministério Público, a Federação Paulista de Futebol aceitou proibir a presença da Mancha Verdejante nos estádios. Há a espera de que medidas voltadas para punição sejam determinadas, de pacto com o MPSP. Posteriormente na última quarta-feira, o MPMG, enviou pedidos de sugestões à Federação Mineira de Futebol e à CBF pela exclusão da Mancha Verdejante por dois anos.
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