
A primeira condenação criminal de Trump também pode ser a última
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixando o tribunal de Novidade York, em seguida ser considerado culpado de 34 acusações, em 30 de maio de 2024
Seth Wenig
A história lembrará que o promotor de Novidade York conseguiu um pouco em que todos os seus colegas falharam: reprovar criminalmente Donald Trump.
No entanto, leste caso corre o risco de ser o único contra o ex-presidente americano que a justiça decidirá antes das eleições de novembro.
O promotor encarregado do caso, Alvin Bragg, de 50 anos, deu uma enunciação modesta na quinta-feira à tarde, em seguida o veredicto.
“Eu fiz meu trabalho. Nós fizemos nosso trabalho”, comentou seriamente. “A única voz que importa é a do júri, e o júri falou”, declarou, destacando a decisão unânime dos 12 jurados de declarar Trump “culpado de 34 acusações de falsificação contábil agravada para ocultar uma conspiração destinada a perverter as eleições de 2016”.
O juiz Juan Merchán marcou a sentença para 11 de julho. Em abril de 2023, Bragg se tornou o primeiro promotor a processar criminalmente um ex-presidente americano.
Na era, a maioria dos comentaristas jurídicos o criticou, entre outras coisas, pela vulgaridade do caso em verificação com outras investigações contra Trump.
Mas Bragg se vingou.
“Há um ano, a maioria das pessoas uma vez que eu teria dito que leste era o caso com menor verosimilhança de ir a julgamento, que provavelmente era o menos importante”, disse o ex-promotor federalista Randall Eliason, professor de recta penal da Universidade George Washington.
Mormente porque Bragg não é caracterizado pela solenidade austera do promotor privativo Jack Smith nem pelo tino de humor da promotora Fani Willis.
Smith está encarregado do processo federalista contra o ex-presidente republicano por tentativas ilegais de volver os resultados das eleições de 2020 e pelo manuseio indevido de documentos confidenciais em seguida deixar a Vivenda Branca.
Já Willis lidera a delação contra Trump e outras 14 pessoas no estado-chave da Geórgia (sudeste) por supostos atos de interferência eleitoral em 2020.
– ‘Um caso mais simples’ –
Estes últimos casos são muito mais graves do que o de Novidade York, pois Trump não era exclusivamente um simples candidato, mas sim um presidente em treino ou um ex-presidente.
Mas foram justamente estas condições que atrasaram os processos judiciais, explicou Randall Eliason.
O de Novidade York era um caso “muito mais simples, o que permitiu prosseguir mais rapidamente, já que não envolvia muitas questões constitucionais difíceis”, acrescentou o técnico.
“Não é que tenha ocorrido tão rápido, mas os outros três ficaram paralisados por diferentes motivos”, concluiu.
Por meio de recursos, os advogados do candidato republicano para as eleições de 5 de novembro contra seu sucessor democrata, Joe Biden, conseguiram retardar indefinidamente os outros três julgamentos.
“O mais importante seria o relativo à interferência eleitoral” a nível federalista, destacou em seu blog o técnico em recta eleitoral Richard Hasen, qualificando o procedimento em Novidade York uma vez que um “caso relativamente menor”.
No entanto, o julgamento federalista “tem muito poucas possibilidades de ocorrer antes das eleições, enquanto a Suprema Golpe vagar a se pronunciar sobre o recurso de isenção” de Trump, lamentou.
Oriente procedimento está suspenso até que a Suprema Golpe, de maioria conservadora, se manifeste sobre a isenção penal que Trump alega ter uma vez que ex-presidente.
Não se espera que o mais cimalha tribunal do país se pronuncie antes de junho ou mesmo julho.
Em abril, os nove juízes se mostraram relutantes em admitir os argumentos em prol da isenção penal absoluta para um ex-presidente, mas a data e o texto de sua decisão poderiam comprometer definitivamente a realização do julgamento antes das eleições.
Se for reeleito, Trump poderia, uma vez empossado, em janeiro de 2025, ordenar a suspensão dos processos federais contra ele.