Everson da Rafa, o goleiro ‘sortudo’, decisivo e de inúmeros incontestáveis do Galo
Desde que voltou da lesão, no jogo de volta das oitavas da Despensa do Brasil contra o CRB, Everson remonta números condizentes com sua história no Atlético. Nascido em Pindamonhangaba (SP), o arqueiro atleticano viveu até chegar no Galo muita superação. Literalmente, passou da Série D até a A. Mais que isso, chegou pelo Alvinegro das Alterosas à Seleção Brasileira.
Primeiro, os números de Everson
Mas, o que muita gente não consegue mensurar é o seu tamanho gigantesco na história do Atlético. Desde que chegou a Belo Horizonte, Everson ganhou quase tudo e com média fenomenal de gols sofridos, menor que um por jogo. Até cá, foram 254 jogos e somente 217 gols sofridos – 0,85 gol/jogo. Ou por outra, o goleiro é tetracampeão mineiro (2021 a 2024), Vencedor Brasílio (2021), Vencedor da Despensa do Brasil (2021) e Vencedor da Supercopa (2022).
Podemos lembrar, por exemplo, do título da Supercopa, até porque tem um palato privativo, finalmente, foi contra o Flamengo defendendo o pênalti decisivo. Mas se for para lembrar do fator decisivo, podemos lembrar partidas memoráveis contra o Boca e River em 2021, inúmeras partidas do Brasileirão de 2021 e, para somar, dar um salto até a presente data.
Logo em seguida uma lesão no dedo – fratura-luxação exposta no dedo mindinho da mão esquerda -, o “Paredão” já jogou sete partidas e sofreu somente quatro tentos. No último recorte, salvou o Galo na eliminatória da Libertadores contra o San Lorenzo, foi decisivo no último minuto de jogo no clássico contra o Cruzeiro e, pontualmente, ótimo no jogo de ida das quartas da “Liberta” contra o São Paulo.
Mas aí podem perguntar: você está condicionando ao olhar positivo. E os erros? Pois é! Everson, em 2021, falhou mal-parecido contra o Ceará e o Galo perdeu o jogo por 2 a 1 no último lance. Mas foi nessa mesma noite que ele mudaria sua história no time da Tamanho.
Conforme relatado no livro “A Cachorrada Venceu”, ao transpor de campo Everson, em meio ao caos das redes sociais que o criticavam, pegou o microfone sem fugir e ponderou:
“Foi um dia ruim, levantar a cabeça, a gente tem uma grande equipe e a guião de hoje teve toda a responsabilidade minha, o gramado atrapalhou um pouco, escorregou, mas não justifica, poderia ter feito a resguardo rebatendo para o lado ou cedendo o escanteio para a equipe do Ceará, tentei dar minha imposto, mas foi um dia ruim.”
Depois disso, o mundo se abriu para Everson e o seu gol se fechou. O arqueiro atleticano foi decisivo e o resto da história daquele ano todos sabem qual foi. Naquela temporada, foi o jogador que mais atuou no MUNDO, foram 79 jogos e 7.120 minutos.
O sigilo dos números de Everson
Diante de tantas viradas, de transpor da Série D e chegar à Seleção, zero aconteceria sem a rede de esteio primordial, a família. Com a esposa Rafaela e os filhos, além da pressão da torcida, “Lebron”, porquê é chamado nos bastidores do Galo, viveu, recentemente, ainda uma exposição da sua vida pessoal.
Por um momento, Everson teve seu nome fora das páginas de esporte para ser discutido nas resenhas de fofocas. Mas, mais uma vez, o jogo foi virado, finalmente, o Paredão tem “muita sorte”.
Sem qualquer pensamento de valor nosso, somente parando nos fatos, assim porquê na crise técnica vivida no início da sua passagem, Rafaela, esposa do goleiro, pegou o problema no pescoço, matou no peito, esvaziou as pautas, encheu o coração de força e redesenhou de segurança o goleiro atleticano.
Obviamente, a vida pessoal não é nossa tarifa, falamos de esporte. Mas, claramente, ela interfere nos rendimentos. E, se há alguém quem tem grande percentual no tamanho do goleirão atleticano na história do futebol, esse nome atende pelo nome de Rafaela Viesi.
Foi com a Rafa que Everson conquistou tudo. Mais uma vez, se ele é daqueles que “botam a rosto” na vitória ou na guião e responde a prelo mesmo em noites ruins, grande secção da sua força passa pela origem que o tapume, a família.
O atleticano não sabe ainda o tamanho de Everson para o Galo, daqui um tempo saberá. Mas além dele, cada torcedor do time da Tamanho precisa levar com carinho um pouco dos bastidores e saber: onde há um (varão) Everson gigante, quase sempre haverá uma (mulher) Rafaela espetacular.
O Paredão voltou seguro, mais possante mentalmente e o Galo vai precisar da “sorte” renovada de Everson para as decisões que se avizinham.
Galo, som, sol e sal é fundamental
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