Cinco dados sobre Gabrielzinho, estrela brasileira dos Jogos Paralímpicos de Paris

FRANCK FIFE

Gabrielzinho comemora a medalha de ouro posteriormente os 100 metros costas categoria S2 dos Jogos Paralímpicos de Paris

Franck FIFE

Aos 22 anos, o paranadador brasílico Gabriel dos Santos Araújo, o Gabrielzinho, é sensação nas redes sociais e nas piscinas, onde esperar conseguir três medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024.

Depois de ocupar seu primeiro ouro paralímpico nos 100 metros costas, na última quinta-feira, o brasílico tentará voltar ao ponto mais sobranceiro do pódio neste sábado (31), nos 50m costas.

Confira cinco dados sobre Gabrielzinho, que compete na categoria S2, reservada a nadadores com deficiência física significativa.

Na piscina desde a puerícia

Gabriel descobriu que se sentia uma vez que um peixe na chuva desde muito cedo.

“Porquê queríamos que ele tivesse uma puerícia normal, o levamos a um clube que tinha piscina. Com quatro anos ele já sabia nadar, apesar de não ter os braços”, declarou recentemente à AFP sua mãe, Ineida Magda dos Santos, uma professora aposentada.

Gabrielzinho sofre de focomelia, malformação causada pela interrupção do desenvolvimento de um ou mais membros durante a gravidez.

No seu caso, tem secção dos ombros e das pernas atrofiados, mas consegue marchar com os dois pés.

O desportista começou a competir na juventude, quando um professor o inscreveu em um torneio escolar aos 13 anos, sem avisar a seus pais.

“Ele ganhou cinco medalhas. Desde portanto, não parou mais”, explicou sua mãe.

Técnica do golfinho

Para nadar, Gabrielzinho ondula o corpo na chuva, uma vez que um golfinho, usando movimentos pélvicos, uma técnica que aperfeiçoou com seu treinador, Fabio Pereira Antunes.

O paranadador treina na piscina durante longas sessões seis vezes por semana em Juiz de Fora, Minas Gerais. Fora da chuva, faz exercícios de fortalecimento dos músculos lombares, abominais e do assoalho pélvico.

Porta-bandeira do Brasil

O carismático nadador, que conquistou dois ouros e uma prata nos Jogos de Tóquio há três anos, foi o porta-bandeira do Brasil na rombo dos Jogos Paralímpicos de Paris.

“A cerimônia de rombo é um momento único na vida de um desportista”, comentou Gabrielzinho durante entrevista coletiva.

“Por isso me sentir muito honrado em poder, nos meus segundos Jogos Paralímpicos, ainda tão jovem, realizar esse grande feito, que vários atletas, grandes atletas brasileiros, tiveram o privilégio de realizar”.

O nadador prometeu simbolizar o Brasil “da melhor maneira verosímil” durante a cerimônia de rombo e, principalmente, “nas piscinas”.

Dança da vitória

Assim uma vez que fazia o rei das pistas de atletismo, o jamaicano Usain Bolt, Gabrielzinho comemora suas vitórias com um movimento característico, fazendo passos de dança no pódio.

Ele começou esta tradição nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, e na quinta-feira estreou uma novidade coreografia para comemorar sua primeira vitória em Paris.

Estrela nas redes sociais

Quando não está nadando, Gabriel cultiva sua popularidade no Instagram, onde tem quase 150 milénio seguidores. Em sua conta, ele compartilha seu dia a dia uma vez que desportista.

Com os dedos dos pés, controla a tela do telefone, a mesma técnica que usa no videogame, no qual prefere os jogos de futebol, sua outra grande paixão.

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