DCE/UFAC diz que conquista de espaço deve ocorrer por meios adequados – ac24horas.com

O Diretório Meão dos Estudantes (DCE) da Universidade Federalista do Acre (UFAC) se manifestou neste domingo, 18, sobre os acontecimentos envolvendo estudantes do Meio Acadêmico de História e a utilização de uma sala administrativa da instituição federalista, incidente ocorrido neste sábado, 17, em que um aluno foi agredido por um segurança.

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De negócio com o DCE/UFAC, a procura por um espaço próprio para as atividades do Meio Acadêmico de História é legítima e importante para o fortalecimento da organização estudantil. Todavia, afirma que a conquista de qualquer espaço deve ocorrer por meio dos ritos administrativos adequados.

“É principal que o diálogo e o reverência às instâncias competentes guiem nossas ações, de modo a prometer a legitimidade e a legitimidade de nossas conquistas”, afirma a nota.

A entidade afirma que a maneira uma vez que a retirada dos alunos foi conduzida por seguranças patrimoniais da UFAC é pretexto de preocupação e que solicitou que a UFAC apure com rigor os fatos ocorridos e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.

“Tal atitude é absolutamente intolerável e contrária aos princípios que defendemos uma vez que representantes estudantis. Reiteramos que a violência nunca deve ser uma resposta a qualquer situação, e repudiamos veementemente qualquer ato que atente contra a integridade física ou moral dos estudantes”, diz a sintoma.

No incidente ocorrido na tarde de sábado, 17, o estudante Cristian Souza Bezerra, de 19 anos de idade, terminou sendo agredido fisicamente pelo superintendente da segurança da instituição federalista, Edízio Souza do Promanação, que desferiu um soco nas costas do estudante, ação que foi filmada.

Por meio de uma nota de explicação, a Ufac negou que tenha havido agressão física contra qualquer aluno. A instituição federalista também afirmou que a ação da segurança foi necessária posteriormente a invasão de um prédio público, onde alunos arrombaram a porta, causando danos ao patrimônio e desrespeitaram o superintendente da segurança.

“Esclarecemos que a invasão, o dano ao patrimônio público e o desacato a um servidor público são atos graves e serão devidamente investigados pelas autoridades competentes. A Ufac, uma vez que uma instituição de ensino superior, não coaduna com a depredação de bens públicos nem com a falta de reverência aos seus servidores”, diz a nota da universidade.

Informações obtidas neste domingo pelo ac24horas junto a um estudante que pediu para não ser identificado, alunos seguem fazendo a ocupação do núcleo acadêmico e está prevista para esta segunda-feira, 19, um “cortejo” até a reitoria com a participação de calouros e veteranos.



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