
De Outubro a Outubro – o enfrentamento do câncer de mama: histórias inspiradoras
Ter uma boa rede de escora é importante para mulheres que estão passando pelo tratamento do cancro de peito
Quando a apelidaram de “Rosa”, mal sabia Rosângela Maria Felipe que a cor – que também dá nome a flor – seria seu símbolo de superação no mês de Outubro. Aos 39 anos, em 2008, a vida da pernambucana que morava em Catú, cidade da região metropolitana de Salvador, sofreu uma reviravolta ao receber o diagnóstico de cancro de peito depois um revista de rotina. Rosângela era uma mulher empreendedora, dona de um negócio de buffets para festas, quando a notícia inesperada chegou. A partir dali, a luta contra a doença se tornaria uma jornada de fé, esperança e resiliência.
Naquele Outubro de 2008, ela já atravessava um período de turbulências pessoais. A novidade verdade, agora com a doença, parecia ser impossível de enfrentar. “Eu afundei, mesmo. Naquele primeiro momento a sensação era de que a vida havia feito”, conta.
Dissemelhante do triste percentual que aponta o desamparo de mulheres por seus parceiros em 70% dos casos de cancro de peito, segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o companheiro de Rosângela decidiu a estribar. “Ao olhar para o meu lar, para os meus filhos, dois adolescentes que precisavam de mim, percebi que eu precisava lutar”, conta.
E a mãe, esposa, dona do lar e empreendedora lutou. O tratamento começou em Salvador, em um hospital de rede privada. Lá Rosângela fez a cirurgia para a retirada do nódulo ainda em 2008, e optou por não realizar o preenchimento na peito direita, mantendo a cicatriz uma vez que um símbolo de força e coragem.
Mas mesmo depois o procedimento, com os exames regulares de mamografia, foi necessário dar início a quimioterapia, desta vez com o custeamento feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de 2010. “E aquele dia 6 de fevereiro, quando soube que teria que fazer quimio, era o dia do natalício do meu rebento mais novo, Renato. Essa data vai permanecer para sempre marcada para mim uma vez que um lembrete de que a vida precisa continuar. E continuou”, relembra.
Naquele mesmo ano, junto com Rosângela, muro de outras 49 milénio mulheres também descobriam que estavam com cancro de peito. Para 2024, porém, a expectativa é que o número de novos casos seja ainda maior, passando de 73 milénio, segundo o Instituto Vernáculo de Cancro. São 66,54 casos a cada 100 milénio mulheres.
Com o atendimento especializado de psicólogos do SUS, suporte da família, amigos e grupos carismáticos da igreja em que frequentava, Rosângela encontrou forças para superar os desafios emocionais que a doença impôs. “Primeiro eu perdi a autoestima, não vou mentir. Perdi a libido e a crédito. Muitas vezes me perguntei se voltaria a ser a mulher que era antes”. Mas a transformação ocorreu. “Hoje sou uma mulher mais poderoso, mais positivo e com mais fé. Aprendi a lutar e a enfrentar os desafios da vida. Isso só foi verosímil graças a Deus, primeiramente, mas ao diagnóstico precoce da doença, com a mamografia, e ao SUS, que sempre esteve presente quando me faltou condições de fazer um tratamento pessoal”, continua.

Rosângela Maria Felipe descobriu o cancro de peito em 2008, tendo remissão em 2019
Em 2017, ainda em tratamento, Rosângela se mudou para Timbaúba, no interno de Pernambuco, buscando um novo prelúdios e o escora dos familiares que ficaram na sua cidade natal. Passou a tomar as medicações através do Instituto de Medicina Integral (Imip), hospital conveniado ao SUS localizado no Recife. Dois anos depois, recebeu a informação de que tinha entrado em remissão, e que agora só precisaria seguir com exames regulares, fazendo mamografia uma vez ao ano.
“Rosa” se tornou um exemplo de superação entre os amigos e, depois se fortalecer, decidiu trabalhar com serviço social, ajudando também outras mulheres que estão passando pelo o que ela já passou. “Acredito que, ao ajudar as outras pessoas, ajudo a mim mesma. Minha missão agora é inspirar outras mulheres a não desistirem”, completou.
A fé uma vez que instrumento de força: a história de Maria Luiza
Enquanto Rosângela descobria o cancro, em 2008, Maria Luiza Miranda tinha 37 anos e já enfrentava a própria guerra há pelo menos 10 anos. Moradora do Recife, capital de Pernambuco, a dona de vivenda recebeu o diagnóstico do cancro de peito em 1997, durante um momento quebrável: a amamentação da sua filha de exclusivamente seis meses. “Foi um choque. Senti um caroço na peito e descobri a doença. Eu estava tão feliz, enxurrada de sonhos”, recorda.
O tratamento longo, que durou muro de 17 anos, foi feito no Hospital do Cancro de Pernambuco, também conveniado ao SUS, onde Maria Luiza fez sessões de quimioterapia e radioterapia. Em 2005, porém, um novo nódulo foi identificado em um revista de rotina e a mastectomia precisou ser feita na peito esquerda. “A seriedade desse tumor fez até alguns médicos desacreditarem na minha tratamento. Ao todo, o cancro voltou três vezes e passei por 29 cirurgias”, compartilha.
Com nome bíblico, além da ciência, Maria recorreu à fé para encontrar forças e poder continuar. “Cada repto foi superado com muita fé em Deus e com muita formalidade em vencer a doença”, conta. Ela também reconhece a prestígio do SUS em sua trajetória e o atendimento humanizado que fez toda a diferença na hora em que mais precisou. “O escora psicológico foi muito importante, a dedicação dos médicos, das enfermeiras e da Rede Feminina de Combate ao Cancro, mas considero que minha formalidade foi mesmo de extrema relevância para vencer a doença”.
Assim uma vez que Rosângela, Maria Luiza acredita que a força do pensamento e a fé são determinantes para a tratamento, e enfatiza a prestígio de lutar sempre pela vida. “Lutem! Desistir, nunca. Mulheres que estejam enfrentando o cancro, tenham fé em Deus. O que eu passei é uma prova de que podemos compreender tudo o que desejamos, só depende do poder da força interno”, aconselha.

Maria Luiza Miranda descobriu o cancro de peito em 1997, estando curada em 2015
Curada em 2015, Maria Luiza se tornou voluntária no hospital onde foi tratada, dedicando segmento do seu tempo a ajudar outras pacientes. “Hoje sou a mulher mais feliz do mundo. Senhor minha família, senhor a vida. Só tenho gratidão a Deus. Hoje posso percutir no peito e gritar muito tá: eu venci o cancro de peito!” Celebra a novidade período de sua vida, transformando sua dor em esperança para outras mulheres que enfrentam o mesmo repto.
Conexão de vidas: Rosângela e Viviane
Rosângela, agora trabalhando com serviço social em Timbaúba, encontrou uma novidade amiga enquanto fazia o atendimento do Outubro Rosa em uma das casas do município, no endereço onde mora Viviane de Fátima Vital. Além do CEP em generalidade, Viviane também enfrentou a guerra contra o cancro de peito, assim uma vez que Rosa, entre os anos de 2010 e 2011, quando tinha 48 anos. Na era, acabara de realizar um sonho: a compra do apartamento próprio em João Pessoa, capital da Paraíba.
Com o susto, precisou recontar com o poderoso escora do par de filhos, que tinham 25 e 22 anos. “Também tive o escora do meu marido e cunhada, que não largaram a minha mão. As pessoas ajudavam com orações e palavras de conforto, e isso também era importante porque eu me sentia querida”, lembra.
Paciente do Imip, Viviane passou por quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Todo o tratamento foi custeado pelo SUS. “E quero sobresair que o SUS foi totalmente responsável pelo meu tratamento, contribuindo para minha melhora do cancro de peito. Não teria condições de bancar se fosse pessoal”, ressalta.
A dona de vivenda relembra ainda que a quimioterapia foi o período com maiores desafios, mas que enfrentou cada sessão com coragem e esperança. “O sigilo é manter a mente ocupada. Não deixe o cancro dominar sua vida”, aconselha.
Atualmente, depois 14 anos da invenção do cancro de peito, Viviane lida com o diagnóstico de metástases no pulmão e nos ossos. Infelizmente, depois a desfecho do primeiro tratamento, ela abandonou o uso de medicamentos e não compareceu às consultas de séquito. Anos depois, um novo diagnóstico revelou os novos tumores. “A prelecção que fica é que devemos cuidar mais da nossa saúde e continuar fazendo exames, sempre. Mamografia, ultrassonografia, o que for. Uma vez que você teve cancro, ou até quem não teve ainda, deve sempre permanecer de olho”, aconselha.
Apesar das limitações físicas impostas pela doença, Viviane mantém uma atitude poderoso e otimista. “Nunca tive problemas de autoestima e não me deixo partir. Continuo sendo a mesma pessoa, mas agora preciso de uma cadeira de rodas para marchar longas distâncias”, diz.
Mamografia é fundamental para o diagnóstico precoce
A prevenção do cancro de peito passa, principalmente, pelo zelo contínuo e pelo entrada à mamografia, revista considerado importante para o diagnóstico precoce. Pelo SUS, o revista está disponível de forma gratuita para mulheres a partir dos 50 anos, com recomendação de repetição a cada dois anos. No entanto, se houver indicação médica, mulheres de outras faixas etárias podem e devem ter entrada ao revista, reservado por lei.
O caminho para a prevenção começa na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, onde o profissional de saúde da atenção primária realizará a avaliação inicial e encaminhará para o revista, quando necessário. Esse gesto simples de procurar a UBS pode salvar vidas, pois quanto mais cedo a doença for detectada, maiores são as chances de um tratamento bem-sucedido. A mamografia é uma das principais aliadas na luta contra o cancro de peito, permitindo que a doença seja identificada antes mesmo de apresentar sinais visíveis.