Sonda da NASA captura ‘lago de vidro’ feito de lava em lua de Júpiter
A missão da espaçonave Juno, da NASA, descobriu um ‘lago de vidro’ constituído por lava e uma serra em uma das 95 luas de Júpiter, chamada Io. Aliás, descobriu-se que o planeta contém mais chuva do que se pensava anteriormente.
As descobertas foram anunciadas na última terça-feira (16), pelo principal investigador da missão, Scott Bolton, em coletiva de prelo na Tertúlia Universal da União Geofísica Europeia em Viena, na Áustria.
A sonda Juno realizou sobrevoos a respeito de 1.500 km da superfície setentrião de Io entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024.
“Também obtivemos algumas imagens excelentes e outros dados sobre um lago de lava de 200 quilômetros de comprimento chamado Loki Patera. Há um pormenor incrível mostrando essas ilhas loucas embutidas no meio de um lago de magma potencialmente circunvalação por lava quente”, detalhou Bolton. “O revérbero especular que nossos instrumentos registraram do lago sugere que partes da superfície de Io são lisas uma vez que vidro, reminiscentes de vidro obsidiano criado por vulcões na Terreno.”
Superfície lisa e mais chuva do que esperado
A partir de mapas feitos com os dados do Radiômetro de Micro-ondas (MWR) da sonda Juno, os cientistas descobriram que Io tem uma superfície relativamente mais lisa e polos mais frios se comparada às outras luas de Júpiter.
O polo setentrião de Júpiter tem chamado a atenção da Nasa, tanto que a missão Juno foi lançada para investigar os níveis de chuva no planeta. Foi mal eles observaram um tufão mediano na região setentrião. “Ele é claramente visível em imagens de infravermelho e luz visível, mas sua assinatura de micro-ondas não é nem de longe tão possante quanto a de outras tempestades próximas. Isso nos diz que sua estrutura subsuperficial deve ser muito dissemelhante desses outros ciclones”, explicou Steve Levin, observador do projeto Juno no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na {sigla} em inglês) da Nasa.
E a chuva que os cientistas procuram não é a mesma que conhecemos: eles pretendem quantificar a presença de moléculas essenciais para a formação da chuva – ou seja, de oxigênio e hidrogênio – na atmosfera do planeta.
Até o momento, os pesquisadores já conseguiram confirmar que a quantidade de chuva presente Júpiter é de três a quatro vezes maior do que se pensava anteriormente.
A informação sobre a quantidade de chuva é crucial para entender uma vez que o planeta se formou, o que contribui diretamente para a compreensão da formação do Sistema Solar – e um dos motivos para isso é de que o planeta foi um dos primeiros a se formar e contém grande segmento do gás e poeira que não se uniram na formação do Sol.
Aliás, a exuberância de chuva também impacta a estrutura interna e os fenômenos metereológicos do planeta.
“Agora, com resultados recentes feitos com dados do MWR, confirmamos que a exuberância de chuva perto do equador de Júpiter é aproximadamente três a quatro vezes a exuberância solar quando comparada ao hidrogênio. Isso demonstra definitivamente que o sítio de ingresso amostrado pela sonda Galileo era uma região desértica anormalmente seca”, diz Bolton.
O último sobrevoo de Juno ocorreu em 9 de abril, chegando a respeito de 16.500 quilômetros da superfície de Io. A próxima coleta de informações, no 61º sobrevoo em Júpiter, acontecerá em 12 de maio.
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