Tribunal argentino adia para março de 2025 julgamento principal por morte de Maradona

OLIVIER CHASSIGNOLE

Torcedores colocam tira com foto do planeta prateado Diego Maradona antes da partida de futebol masculino do grupo B entre Ucrânia e Argentina durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, no Estádio de Lyon, em 30 de julho.

Olivier CHASSIGNOLE

Um tribunal prateado decidiu, nesta quinta-feira (12), prolongar para março de 2025 o início do julgamento de sete profissionais de saúde pela morte de Diego Armando Maradona, que estava marcado para outubro deste ano.

Em uma solução judicial a que a AFP teve aproximação, o tribunal ordenou “marcar uma novidade data de debate, para 11 de março de 2025, às 9h30 (…) para salvaguardar os interesses de todas as partes”.

Oito profissionais de saúde vão ser julgados por “assassínio com dolo eventual” (sem intenção) de Maradona, transgressão que acarreta penas entre 8 e 25 anos.

Uma das acusadas, a enfermeira Gisela Dahiana Madrid, pediu para ser julgada por um júri popular, o que foi facultado, e as audiências para seu julgamento terão início no dia 2 de outubro deste ano.

Os sete réus do processo principal são o neurocirurgião Leopoldo Luciano Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Ángel Díaz, a médica coordenadora Nancy Forlini, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni, o médico galeno Pedro Pablo Di Spagna e o enfermeiro Ricardo Omar Almiron.

O reagendamento foi facultado a pedido de Luque, Cosachov e Díaz.

Levante é o segundo dilação ordenado pelo Juizado Verbal Penal nº 3 de San Isidro (província de Buenos Aires), que já havia posposto o início das audiências de junho para outubro deste ano.

Maradona, considerado um dos melhores jogadores de futebol da história e vencedor mundial pela Argentina em 1986, morreu aos 60 anos em 25 de novembro de 2020, em vivenda, quando se recuperava de uma cirurgia de um hematoma na cabeça sofrido num acidente doméstico.

Segundo a necropsia, o ídolo do Boca Juniors e do Napoli morreu devido a um “edema pulmonar agudo secundário à insuficiência cardíaca crônica agudizada”.

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