‘Tem como fazer o Botafogo brilhar’
O chá de revelação finalmente saiu! Ainda que de forma extraoficial, diga-se. Mas Artur Jorge, de 53 anos, será o novo treinador do Botafogo, que conseguiu tirá-lo da Europa em plena temporada fluente. Agora, é hora, portanto, de saber o comandante. Para apresentá-lo à exigente torcida alvinegra, o Jogada10
ouviu o jornalista Thiago Correia, do “Quotidiano do Minho”. Ele acompanhou de perto o trabalho do técnico no Braga. Há, de indumentária, motivos para se empolgar?
“Tecnicamente, Artur Jorge tem as ferramentas para fazer lucilar o time do Botafogo. Ele pode fazer isso”, iniciou.
Nascido em Braga, Artur Jorge jogou no clube da cidade nas categorias de base, fez toda a sua curso no time, com uma brevíssima passagem pelo Penafiel. Enquanto treinador, quase sempre esteve ligado ao clube, seja nas inferiores ou na equipe B. Quando saiu, nunca esteve a mais de 100 quilômetros da capital do Minho.
“O grande duelo do treinador vai ser, pela primeira vez, estar longe de lar. Arthur Jorge sempre esteve na famigerada zona de conforto. Precisa, assim, mostrar que criou asas para voar. No entanto, também é verdade que, uma vez que dizem cá em Portugal, ele disse ‘presente’ quando chamado à equipe principal”.
Jogos marcantes na Champions
No momento em que Artur Jorge tomou primeiro de Quique Setién e Pedro Martins nas negociações e aproximou-se do Mais Tradicional, um ponto de interrogação caiu sobre a cabeça dos botafoguenses. Momentos depois, todavia, as informações sobre o retrospecto recente do comandante mudaram a percepção de boa secção dos alvinegros.
“O Braga entra, normalmente, no Campeonato Português, com a obrigação de ser, no mínimo, o quarto disposto, detrás exclusivamente dos ‘três grandes’. No seu primeiro ano, todavia, superou a ordem originário e ficou em terceiro lugar. Aliás, foi o ano em que o clube fez mais pontos na sua história, o que não é pouca coisa”, frisou Correia.
A boa campanha, em 2022-23, levou o Braga à Champions de 2023/24. A equipe do Setentrião de Portugal deu muito trabalho…
“Garantiu vaga na Liga dos Campeões e, apesar de permanecer em terceiro lugar no grupo, fez frente ao poderoso Real Madrid dentro e fora de lar. Contra o Union Berlin, na Alemanha, liderou o Braga em uma viradela absolutamente cintilante. Ainda neste ano, conquistou a Taça da Liga e botou mais um troféu na Pedreira.
‘O simples e o fator John Textor para o trabalho no Botafogo’
A teoria de John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo, é tê-lo em um projeto a longo prazo. Neste sentido, o treinador luso pode sentir-se mais à vontade no Glorioso.
“Faz o famoso arroz com feijoeiro no time, sabe aproveitar as valências dos jogadores e arma a equipe sem muitas grandes invenções. Cá, no Braga, ele tem um respaldo grande do presidente António Salvador, que sempre o defendeu e protegeu. Por ser uma escolha pessoal do John Textor, pode sentir alguma semelhança e ajudá-lo a sentir-se em lar”, concluiu.
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