Brasil vira sobre a Argentina e é campeão sul americano sub-21 de vôlei
Reservado no Mundial 2025, o Brasil entrou em quadra neste domingo (29), em Osorno, no Chile, contra a Argentina pela final do Campeonato Sul-Americano sub-21 de vôlei feminino e venceu as rivais por 3 sets a 2, em parciais de 25/10, 24/26, 19/25, 25/21 e 15/8. Wagão escalou o Brasil com a levantadora Amanda Gomes, as centrais Luana e Juliana, as ponteiras Aline e Vittoria, a oposta Rebeca e com a líbero Sofia.
O Brasil começou o jogo imprimindo um bom ritmo de saque e assim conseguiu encontrar o tempo evidente de bloqueio. Desse modo, a levantadora brasileira conseguiu partilhar as jogadas de forma homogênea e a viradela de globo funcionou de forma eficiente. Com destaque para Aline Segato sendo fundamental para sustentar o fundo de quadra da equipe brasileira, além de fazer boas passagens de saque, as comandadas de Wagão aplicaram 25 a 10 na Argentina e abriram 1 a 0 no jogo.
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No segundo set, o Brasil começou sofrendo pressão da Argentina no saque e a viradela de globo brasileira caiu de rendimento, deixando as rivais abrirem vantagem no placar. Mas com passagem pelo saque de Aline Segato, o Brasil conseguiu voltar a ter vantagem no marcador. Entretanto, a viradela de globo brasileira voltou a tombar e Wagão optou pela ingressão de Isabella no lugar de Aline. A mudança impactou no sistema defensivo e as brasileiras voltaram a tolerar na recepção. Assim, as argentinas venceram o set de viradela por 26 a 24: 1 a 1.
Depois do apagão no segundo set, o Brasil voltou inferior novamente na parcial seguinte. Wagão manteve a formação que iniciou o jogo e foi fazendo alterações pontuais durante a parcial. Menos efetiva na viradela de globo, Vittoria deu lugar para Isabella já na reta final e as levantadoras se alternaram no set, com Amanda finalizando o set. Com a Argentina controlando o número de erros e pressionando a recepção brasileira no saque, o Brasil ficou aquém na parcial e viu as hermanas aplicarem 25/19 para virarem o jogo: 2 a 1.
No quarto set, veio a reação histórica do Brasil em cima da Argentina. As brasileiras começaram inferior o set mais uma vez, sofrendo pressão na recepção com o saque das argentinas e não conseguiram ter efetividade no ataque. Mas o time contou com magnífico passagem de saque de Aline Segato já no final da parcial, para restaurar a desvantagem e colocar pressão em cima das adversárias. Com o saque encaixado, o bloqueio brasílico funcionou e o time conseguiu virar o marcador e utilizar 25 a 21 na Argentina: 2 a 2.
E no tie-break, o Brasil não titubeou. Wagão manteve a mesma formação que iniciou o jogo em quadra, e com o saque funcionou, o sistema de jogo brasílico funcionou. Com as ponteiras dando volume de jogo para o Brasil, a levantadora Amanda fez uma distribuição homogênea e com a viradela de globo funcionando, as brasileiras abriram vantagem e fecharam o tie-break em 15 a 8.