Justiça nega liminar que proíbe John Textor, do Botafogo, de citar nome de árbitro

Foto: Roque de Sá/Escritório Senado

Justiça nega pedido de Rafael Traci contra John Textor por acusações de manipulação

O louvado Rafael Traci teve seu pedido de decisão liminar contra John Textor recusado pela juíza Bruna de Albuquerque, da 4ª Vara Cível de Curitiba. O profissional pedia a remoção de publicações com o seu nome das redes sociais do possuinte da SAF do Botafogo, além da proibição do uso de sua imagem em posts futuros.

Traci também ofídio uma indenização de R$ 100 milénio em danos morais pelas acusações de manipulação feitas por Textor em vídeos. O norte-americano denunciou o louvado por suposta influência na roteiro do Botafogo por 4 a 3 para o Palmeiras, em novembro de 2023, em jogo do Brasileirão.

A juíza Bruna Richa Cavalcanti de Albuquerque argumenta que os direitos constitucionais da livre revelação do pensamento sobrepõe aos da inviolabilidade da honra e imagem.

Representantes de John Textor

Os advogados João Marçal Martins, Diego Galvão e Beatriz Riche Estill, que representam John Textor, fizeram uma revelação prévia à juíza antes do julgamento. Segundo a denunciação, senadores da CPI da Manipulação de Jogos reconheceram a ação do VAR na partida, de responsabilidade de Traci, uma vez que polêmica e influenciável.

“Inclusive, o SR. TRACI nem sequer poderia alegar que o SR. TEXTOR o expôs indevidamente no Instagram, ocasionando-lhe dano. Uma vez que dito anteriormente, a CBF e diversos Senadores fizeram declarações públicas – antes da postagem do SR. Textor – de que as decisões polêmicas do SR. Traci seriam investigadas. Qualquer dano à reputação do Responsável – se houver – trata-se exclusivamente a suas próprias ações”, dizia um trecho da revelação da resguardo do norte-americano.

Foto: Vitor Silva/BFR e Cesar Greco/SEP

Resguardo de Rafael Traci

Por outro lado, a resguardo do louvado alega que as denúncias de Textor, sem qualquer prova concreta, atacam diretamente a honra do profissional. Rafael Traci tem sido representado pelo legista Eduardo de Vargas Neto no caso.

“Os comentários e denúncias realizados pelo réu atacam diretamente o responsável, vindo a macular a sua honra, imagem e moral de trabalho”, disse o representante.

Com a negativa, o próximo passo do tribunal envolve marcar uma audiência de conciliação entre Traci e Textor. O encontro vai ocorrer no Meio Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Curitiba.

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