Ala do PT impede governo Lula de romper com Maduro, dizem fontes
Apesar da decisão da Venezuela de retirar seu mensageiro no Brasil, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve romper relações com o país vizinho. A avaliação é de integrantes da chancelaria brasileira ouvidos pela CNN sob a quesito de suplente.
Segundo estas fontes, o presidente Nicolas Maduro demonstra ter a mesma percepção. Por isso, tensiona a relação sem maiores receios.
Secção dessa crédito estaria relacionada ao posicionamento da lado do PT que ainda mantém posicionamento firme em resguardo do atual governo venezuelano. Recentemente, o partido assinou a solução do Mensalidade de São Paulo, que reconhece a vitória de Maduro nas últimas eleições.
O mensageiro da Venezuela no Brasil, Manel Vadell, foi “convocado para consultas” nesta quarta-feira. O encarregado de negócios da embaixada do Brasil na Venezuela, Breno Hermann, também foi chamado pelo governo venezuelano para manifestar o que chamou de “a mais firme repudiação às recorrentes declarações de ingerência e grosseiras de porta-vozes autorizados pelo governo brasiliano, em pessoal do assessor peculiar para Assuntos Externos [Celso Amorim].
Ainda segundo o expedido, Celso Amorim está “se comportando uma vez que mais um mensageiro do imperialismo norte-americano, se dedicou de forma importuno a exprimir julgamentos de valor sobre processos que cabem unicamente aos venezuelanos e venezuelanas e suas instituições democráticas“.
Na última terça-feira (29), o assessor peculiar da presidência chamou de “mal-estar” a situação do Brasil com a Venezuela. Durante audiência na Câmara, o assessor peculiar de Lula disse o país tem reagido de maneira “totalmente desproporcional” em seguida o veto nos Brics.
Oficialmente, tanto Planalto quanto Itamaraty evitam comentar as decisões e declarações de Maduro.
