Augusto Melo se manifesta sobre pedido de impeachment: ‘Medida frágil’
O presidente do Corinthians, Augusto Melo, se manifestou na noite desta terça-feira (27), sobre o pedido de impeachment contra ele, protocolado no início desta semana. Um grupo de 90 conselheiros independentes assinou o requerimento a término de iniciar o processo de para a saída do atual mandatário.
Augusto Melo disse que soube do processo de impeachment através da prensa. Aliás, classificou o movimento porquê uma clara tentativa de desestabilizar o envolvente no Parque São Jorge. O mandatário cutucou os conselheiros dizendo que não aceitaram o resultado nas urnas.
Até o momento, o presidente do Juízo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, não decidiu se dá curso ou não ao processo de destituição. Ele deve se posicionar até o término da semana. O coletivo, chamado Movimento Reconstrução SCCP, reúne figuras de diversas chapas do Juízo Deliberativo. O grupo começou há alguns meses, desde que se tornou público o escândalo envolvendo “laranja” na intermediação com a Vai de Bet.
No documento, o grupo destaca a risco do tempo do desgaste político na atual diretoria, além das denúncias sobre a presença de “laranja” na intermediação do patrocínio multimilionário entre o Timão e a lar de apostas.
Segundo o rito estatutário, o presidente do Juízo Deliberativo, Romeu Tuma Jr., tem cinco dias para encaminhar o requerimento para a Percentagem de Moral. Assim, daria curso ao processo.
Augusto Melo teria a oportunidade de se tutelar das acusações e só poderia ser destituído do incumbência depois votação em sessão extraordinária do plenário do Juízo Deliberativo. Mesmo que o Juízo aprove o impeachment, a saída do presidente precisa ser referendada pelos sócios do clube.
Veja o que disse o presidente Augusto Melo
“ Recebi a notícia vinda da prensa de que um grupo de conselheiros teria protocolado um pedido de impeachment, buscando meu retiro da presidência do Sport Club Corinthians Paulista. Esta atitude, tomada logo depois uma rota no Campeonato Brasiliano é uma clara tentativa de desestabilizar o envolvente no Parque São Jorge, conduzida por aqueles que não aceitam a vontade soberana das urnas.
Embora não tenhamos conhecimento solene sobre o texto do pedido, se as informações veiculadas na prensa forem verdadeiras, trata-se de uma medida frágil e sem base, mostrando a totalidade falta de argumentos legítimos por segmento daqueles que tentam prejudicar o Corinthians em um momento decisivo da temporada.
Uma vez que presidente, em conjunto com minha diretoria, continuarei lutando para restabelecer as finanças do clube e os resultados em campo. Sem medir esforços para impedir que interesses pessoais e políticos interfiram na nossa recuperação. Conclamo a todos os associados, conselheiros e a país corintiana para que se somem no suporte ao nosso clube até o final dos campeonatos.
A atual gestão permanece tranquila e comprometida em recolocar o Corinthians no caminho manifesto, focando no trabalho sério e responsável que sempre guiou nossas decisões. Não permitiremos que artifícios políticos desviem o clube de seu objetivo maior: o sucesso dentro e fora de campo.
“
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