Yaras perdem a segunda no rugby e enfrentam Japão para tentar avançar nas Olimpíadas

Marco Aurélio Menezes

Yaras perdem a segunda no rugby e enfrentam Japão para tentar seguir nas Olimpíadas

A Seleção Brasileira de rugby sevens feminino foi derrotada por 24 a 5 para os Estados Unidos na segunda rodada classificatória do grupo C, nas Olimpíadas, neste domingo, dia 28. As Yaras tentavam uma recuperação depois a guia para a França na estreia e agora precisam vencer o Japão para tentar seguir.

A partir do pontapé de saída, os Estados Unidos mantiveram mais a posse de esfera e tentavam envolver o time brasiliano, rodando a esfera pelo campo. Em uma exploração estadunidense da direita para a esquerda, Alev Kelter avançou entre as linhas de tackle até a risco do try, abrindo o marcador. Na conversão, a mesma Kelter perdeu e o placar permaneceu 5 a 0 para os EUA.

A seleção estadunidense continuou melhor na partida, pressionando bastante a equipe brasileira. E depois um roubo de esfera, Arana Ramsey arrancou pela direita. Próximo à risco de try, a marcação brasileira teve sucesso com um tackle duplo. Ramsey se jogou sobre a risco de pontuação, anotando o que poderia ser o segundo try do jogo. Mas, na revisão por vídeo, a arbitragem constatou que Ramsey perdeu o controle da esfera, anulando, assim, a pontuação.

Com o revés, as Yaras se empolgaram. Bianca recebeu um free-kick avante da risco de marcação estadunidense e só foi paragem com um potente tackle. Na sequência da jogada, a juíza parou o jogo para atendimento médico, e Bianca saiu para a ingressão de Gabi. A posse da esfera continuou com as brasileiras e, em um balanço ofensivo, Thalia aproveitou o ponto cego defensivo e infiltrou entre as linhas, avançando até marcar para o Brasil. Primeiro try anotado pelas Yaras nessas Olimpíadas.

Apesar de ter melhorado na partida, o Brasil errou em uma retirada da esfera do ruck e perdeu a posse para os EUA, que contra-atacaram. Inverteram a esfera com passes curtos para o lado esquerdo ofensivo e Sammy Sullivan disparou para desempatar o jogo. Com a conversão de Alev Kelter, os estadunidenses abriram 12 a 5 no término do primeiro tempo.

Na volta para o segundo tempo, o Brasil não conseguiu fazer o estabilidade físico refletir no placar. Em mais um erro brasiliano, Sedrick recebeu a esfera em outra jogada que buscava a amplitude do campo. O balanço defensivo brasiliano não conseguiu seguir a tempo e a estadunidense quebrou a risco de tackles, ficando com o campo sincero para percorrer até a risco de try. Com o terceiro try marcado e a conversão feita por Cayla Canett, os Estados Unidos colocou uma vantagem de quatorze pontos; 19 a 5 para os EUA.

Em desvantagem, o Brasil não tinha forças para brigar. Em mais um contra-ataque, as norte-americanas infiltraram pelo meio da risco de tackle e Alex Secrick marcou mais um try. Alev Kelter, a maior pontuadora da história dos EUA, converteu mais um pontapé e deu números finais à partida: 24 a 5 para os EUA.

Com a segunda guia, o Brasil joga a sobrevivência contra o Japão nesta segunda-feira (29), às 10 horas. Para ter chances de seguir de tempo, as Yaras precisam vencer e relatar com combinações de resultado para ser uma das melhores terceiras colocadas na classificação universal.

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