Marie-José Pérec e Teddy Riner, dois monumentos do esporte francés

LUIS TATO

O judoca Teddy Riner e a ex-atleta Marie-Jo Perec acendem a pira durante a cerimônia de franqueza dos Jogos Olímpicos de Paris, 26 de julho de 2024

Luis TATO

Os encarregados de incendiar a pira olímpica nesta sexta-feira (26), a ex-atleta Marie-José Perec e o judoca Teddy Riner, ambos campeões olímpicos, são dois monumentos do esporte gaulês.

‘Marie-Jo’ permanece no imaginário coletivo gaulês 30 anos depois de suas façanhas na pista de atletismo, a única desportista francesa a ostentar três títulos olímpicos (200m em Barcelona-1992, 200m e 400m duplos em Atlanta-1996) e porta-bandeira da delegação francesa nos Jogos de 1996.

“Os Jogos são a minha vida!”, afirma a desportista de 56 anos, nascida na Guadalupe, das quais nome estava em todas as apostas para ser a última a carregar a tocha no revezamento durante a espetacular cerimônia de franqueza de Paris-2024, realizada nesta sexta-feira no Sena.

– Porquê seu ídolo Mohamed Ali –

Ela também explicou diversas vezes que seu sonho era incendiar a pira porquê fez Mohamed Ali em 1996, lendário pugilista e destaque da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos e ídolo de sua avó, de quem a desportista era muito próxima.

“Se for escolhida seria porquê lucrar mais uma medalha de ouro, por tudo o que representa”, reiterou há alguns meses.

“Eu me tornaria uma espécie de pequena Mohamed Ali para minha avó”.

Ao contrário de Perec, Riner continua ativo aos 35 anos e em Paris-2024 procura ser o primeiro judoca da história a invadir o ouro no peso pesado, o que o tornaria, se já não o é, o maior desportista da história desta modalidade.

Também originário de Guadalupe, ilhota caribenha ao setentrião da Venezuela e sudeste de Porto Rico, República Dominicana e Cuba, o gigante de 2,03 m e 140 kg conquistou o ouro na principal categoria do judô em Londres-2012 e Rio-2016 e o título por equipes em Tóquio-2021 (edição realizada em 2021 devido à pandemia).

Ele também tem dois bronzes olímpicos (2008 e 2021) e onze títulos mundiais entre 2007 e 2023.

– Maior judoca da história –

A roteiro de Teddy Riner nas quartas de final em Tóquio para o russo Temerlan Bashaev só fez aumentar seu gosto insaciável.

Desde portanto ele se mantém invicto. Não é a toa que no mundo do judô todos o conhecem porquê ‘The Boss’ (‘O Superintendente’).

Enquanto sonha em invadir uma novidade medalha de ouro, Riner levará de Paris-2024 pelo menos a memorial rememorável do acendimento da pira, que pela primeira vez na história foi feito a quatro mãos, por uma mulher e um varão, em outro momento que simbolizou os tempos modernos durante a cerimônia de franqueza.

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