COI aplaude a cerimônia de abertura inédita Paris-2024

JONATHAN NACKSTRAND

Torre Eiffel durante a cerimônia de início dos Jogos Olímpicos de Paris, em 26 de julho de 2024

Jonathan NACKSTRAND

Mais do que uma “pedra”, a cerimônia de início dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 trouxe uma “serra” ao “prédio” olímpico, comemorou o Comitê Olímpico Internacional (COI) neste sábado (27), um dia posteriormente um espetáculo inédito no rio Sena.

“Cada edição deposita sua pedra no prédio”, mas cá “trouxemos uma serra, não é uma pedra pequena”, declarou o diretor-executivo do COI, Christophe Dubi, durante entrevista coletiva conjunta com os dirigentes do Comitê Organizador (COJO), Tony Estanguet, e da equipe artística, Thomas Jolly e Thierry Reboul.

A cerimônia com quatro horas de duração obrigou os diretores do evento a se adaptarem “de última hora”, com bailarinos e músicos abandonando “alguns dos telhados parisienses mais íngremes”, explicou Reboul.

O diretor-executivo aproveitou para parabenizar os artistas, destacando que todos queriam fazer segmento do espetáculo: “Nenhum deles não quis” participar, disse.

Jolly afirmou, por sua vez, que o seu “libido” era “não ser subversivo e escandalizar”. “A noite passada foi sobre ideias republicanas de condescendência e inclusão”, afirmou o prestigiado diretor de teatro.

“É o espírito de Paris que se misturou com o espírito olímpico”, completou.

Estanguet também comemorou o “momento único” da cerimônia, cuja proposta de sobrevir ao ar livre foi muito questionada, sobretudo devido aos receios relacionados à segurança.

“Não houve problemas de segurança”, ressaltou, avaliando o espetáculo porquê uma “cerimônia comprometida”, com “mensagens fortes”.

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