Caio Paulista acusa ex de forjar provas de agressão, mostra documentos e se diz vítima à polícia

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Caio Paulista apresenta provas contra Clara Monteiro e se defende em epístola ensejo

O jogador Caio Paulista se defendeu das acusações de agressão e sequestro, feitas pela mãe de sua filha caçula, Ana Clara Monteiro, em prova à polícia nessa terça-feira (23). O desportista do Palmeiras apresentou uma série de áudios, prints de conversas e documentos que comprovam sua versão dos fatos e, consequentemente, sua inocência. A resguardo da mulher aguarda o chegada às declarações do réu para se manifestar novamente.

O ‘UOL Esportes’ teve chegada a documentos apresentados por Caio Paulista, e aos boletins de ocorrência registrados por Ana Clara. O ex-casal apresenta versões conflitantes das mesmas situações, mas ambos tentam se provar porquê vítima. Depois da mulher vulgarizar uma foto com marcas de agressão pelo corpo, o desportista do Palmeiras também compartilhou registro de uma suposta mordida que teria levado da ex.

Caio Paulista tem uma filha – sua terceira – com Clara Monteiro, que também o acusa de não satisfazer com responsabilidades financeiras de pai. O desportista, em contrapartida, apresentou documentos à polícia em prova na Delegacia da Mulher, na última terça-feira (24). Ainda de combinação com o ‘UOL’, os papéis comprovam pagamentos de pensão alimentícia, gastos residenciais e de transferências diretas para mãe de sua filha.

Provas de Caio Paulista

Cintia Cristina, mãe do desportista do Palmeiras, apresentou áudios de uma conversa que teve com Clara na manhã do dia 30 de setembro de 2022. De combinação com a delação, a mulher ficou trancada em morada até o retorno de Caio Paulista do CT do Fluminense – clube que defendia à estação – nessa data.

Ainda de combinação com a delação, Clara e Caio brigaram na noite do mesmo dia. A tatuadora disse ter levado socos e chutes ao confrontar o ex sobre uma suposta traição, que a fez querer trespassar de morada.

“Ele saiu às oito. Oito horas. Ele não, né? A gente porque estou em morada. Vim para morada, aí ele saiu às oito horas para ir ao CT”, dizia o áudio atribuído à Clara apresentado pela resguardo. Caio entende que a fala da ex comprova que ela estava em sua própria residência – na Rocinha à estação.

Olho roxo e ferimentos

À polícia, Caio Paulista demonstrou totalidade ignorância sobre os machucados de Clara nas costas e nos pés – consequências das agressões, segundo ela. A tatuadora revelou, ainda, outro caso de hostilidade e ataque físico no dia 22 de outubro, depois vacilar de outra traição do desportista. De combinação com relato, o desportista apareceu na porta de uma boate em que ela estava e a levou a força até o coche, onde proferiu outro soco.

O desportista do Palmeiras negou as acusações em uma epístola ensejo e disse que os dois dormiram juntos em morada, na mesma leito. Caio Paulista conta que só percebeu a marca roxa no olho de Clara na manhã do dia seguinte.

“Naquela noite, dormimos na mesma leito, junto da nossa filha (a babá é testemunha disso). A primeira vez que percebi que seu olho estava avermelhado, e não roxo, foi pela manhã, logo que ela saiu do banheiro. Questionei o que tinha ocorrido e ela se recusou a falar do objecto. Tenho conversas com ela nesse sentido e reafirmo categoricamente que não fui eu que machuquei o olho dela”.

Provas adulteradas

Por término, a resguardo de Caio Paulista apresentou prints de uma conversa entre o parelha no dia 18 de fevereiro. O trecho exposto pelos advogados se refere ao mesmo que consta no processo movido por Clara na Vara da Família.

Os prints apresentados pela resguardo do desportista tentam incriminar Clara de manipulação de provas. Em sua conquista de tela, a tatuadora mostra uma imagem de boca ferida e mensagens em destaque. A versão de Caio Paulista expõe a conversa inteira do mesmo momento, mas sem o registro do ferimento.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Epístola ensejo

Em um dos trechos da epístola ensejo, em que se tutorar de cada delação, Caio Paulista se descreve porquê vítima de Carla Monteiro. O desportista chega a compartilhar foto de uma mordida no braço para corroborar com seus esclarecimentos.

“Esta última situação é completamente oposta ao que foi relatado pela minha ex-namorada, uma vez que o agredido da história fui eu. Tenho até hoje uma cicatriz no braço de uma mordida extremamente violenta, fruto de ciúmes dela sem qualquer fundamento. Neste caso, ela também deu diversas versões contraditórias, ora dizendo que joguei um celular na boca dela, ora dizendo que soquei o rosto dela. Mas tenho testemunhas que viram ela me agredindo com chutes e socos, e me mordendo”, dizia um trecho.

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