Deyverson sai do banco, faz dois gols e classifica o Atlético-MG para a semifinal da Libertadores

Em procura da Glória Eterna, o Atlético-MG recebeu o Fluminense por uma vaga na semifinal da Despensa Libertadores da América e foi dominante durante os noventa minutos de jogo, mas só conseguiu romper a meta tricolor no segundo tempo. Com um pênalti perdido por Hulk na primeira lanço e várias chances desperdiçadas, o time de Gabriel Milito vai às semifinais da competição com dois gols de Deyverson.

PRIMEIRO TEMPO

Sob o histórico poema de ‘Eu acredito’, entoado pela torcida atleticana na Estádio MRV, e uma postura muito mais enérgica do treinador Gabriel Milito à cercadura do campo, o time foi infeccionado pela valor da partida. O Galo pressionou o Fluminense durante todo o primeiro tempo, tendo grande domínio e chegando a ter mais de setenta por cento de posse de globo e finalizando quatorze vezes.

No início da partida, o Atlético sabia que estava desclassificado pelo resultado da ida no Maracanã e que precisava vencer. Com as linhas altas e sendo dominante no meio de campo, logo foi recompensado. Gustavo Arana tentou cruzar para dentro da espaço e chutou a globo na mão de Jhon Arias. O perito Wilmar Roldán, portanto, assinalou o pênalti. O bombeiro Hulk foi para a globo para dar mais tranquilidade para a equipe e desperdiçou a cobrança. Ele chutou fraco no esquina recta e parou nas mãos do goleiro Fábio.

O lateral Arana, que já havia aparecido muito no lance do pênalti, continuou sendo peça importante do ataque. Em dois chutes cruzados, levou grande transe ao gol competidor. Um foi defendido pelo arqueiro competidor e o outro esbarrou na resguardo e saiu para escanteio.

Quando o Fábio não foi capaz de chegar na globo, a trave salvou o goleiro. Posteriormente tentativa de invadir a espaço, Hulk chutou a globo em cima do marcador e pediu um toque de mão, alegando ser pênalti. Sem qualquer reação do juiz, a globo sobrou para Battaglia em frente à meta do tricolor carioca e, de fora da espaço, o prateado carimbou o poste.

O Fluminense com exceção de um cabeceio do Thiago Silva em uma cobrança de escanteio, não foi capaz de agredir a resguardo mineira e agradecia as chances perdidas pelo Atlético.

SEGUNDO TEMPO

O treinador atleticano sacou Bernard que estava desvanecido no primeiro tempo e lançou mão de Deyverson e já aos cinco minutos a mudança surtiu efeito. Posteriormente intercepção de Arana pela esquerda, o atacante subiu mais que Thiago Silva para carimbar de cabeça as redes do tricolor.

O gol incendiou o ânimo mineiro, que não deixou que os cariocas esboçassem qualquer reação. Menos de dez minutos depois, Gustavo Scarpa assombrou o competidor por duas vezes. A primeira, em uma arranque pelo lado recta, em que ele chutou cruzado e a globo passou rente à trave adversária, e na segunda oportunidade, o meia finalizou no ângulo de fora da espaço, obrigando Fábio a fazer mais uma grande resguardo.

O atacante Deyverson, que havia perdido um pênalti e feito um gol no duelo contra o Bragantino, deu ainda mais gás ao ataque. Posteriormente receber um intercepção da direita, escorou para Paulinho na pequena espaço, sozinho, que perdeu um gol inacreditável.

A noite não era de Hulk ou de Paulinho, um herói muito menos provável saiu do banco para lucrar os holofotes. O recém chegado Deyverson saiu do banco para qualificar o Atlético. No termo da partida, quando os times pareciam se aproximar das cobranças de pênaltis, Paulinho encontrou o atacante na segunda trave que empurrou para o fundo da rede, dando números finais para a partida, 2 a 0, Clube Atlético Mineiro.