Guardiola acredita que jogadores devem liderar mudança de calendário
O técnico do Manchester City, Pep Guardiola, durante o jogo contra a Inter de Milão pela Liga dos Campeões
Oli SCARFF
“Tenho certeza de que se um tanto tem que mudar, deve partir dos jogadores”, declarou nesta sexta-feira (20) o técnico do Manchester City, Pep Guardiola, ao ser perguntado sobre o calendário do futebol europeu, cada vez mais sobrecarregado.
Nesta semana, o volante Rodri, do City, falou sobre o tema e deixou ensejo a possibilidade de uma greve de jogadores.
“São os únicos que podem mudar um tanto na organização, os únicos que podem se expressar”, ressaltou Guardiola.
Porquê exemplo, o Manchester City pode fazer até 76 jogos na temporada 2024/2025 caso chegue à final da Liga dos Campeões, de quem calendário ganhou mais duas datas na primeira período. Ou por outra, a Fifa vai organizar no final da temporada europeia o Mundial de Clubes nos Estados Unidos.
No caso de jogadores que defendem suas seleções, oriente número de jogos pode ser ainda maior.
Outros nomes importantes do futebol, uma vez que goleiro brasílio Alisson, do Liverpool, o lateral Dani Carvajal e o técnico Carlo Ancelotti, do Real Madrid, e o técnico da seleção da França, Didier Deschamps, também lamentaram o indumento de os jogadores não serem levados em conta na hora de definir o calendário.
Diante desta situação, o sindicato mundial de jogadores (FIFPro) apresentou uma denúncia contra a Fifa em junho, depois que a entidade estabeleceu unilateralmente um calendário que incluía o Mundial de Clubes.
Ou por outra, o FIFPro Europa e a Associação de Ligas Europeias farão uma queixa contra a Fifa na Percentagem Europeia no dia 14 de outubro, baseando-se no recta à concorrência, já que as diferentes ligas europeias consideram que a proliferação de competições internacionais diminui a atratividade dos campeonatos domésticos.
O italiano Enzo Maresca, técnico do Chelsea, tem a mesma opinião de Guardiola: “É demais. Não acho que estão protegendo os jogadores”.
“Os únicos que podem fazer um tanto são os jogadores e nós podemos ajudá-los. Nestas últimas duas semanas, os jogadores explicaram o que pensam. É um bom ponto de partida”, acrescentou Maresca.
