anúncio do local da edição de 2024 mudou os rumos da história na categoria feminina

Foto: JEROME BROUILLET/POOL/AFP via Getty Images

Surfe: proclamação do lugar da edição de 2024 mudou os rumos da história na categoria feminina

O surfe dos Jogos Olímpicos Paris 2024 será disputado em Teahupo’o, no Taiti. A decisão foi anunciada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2020 e teve um impacto inopino na modalidade. As mulheres não competiam profissionalmente no pico desde 2006, mas tudo mudou quando foi confirmado que 24 atletas teriam a oportunidade de invadir o ouro na mágica vaga de tubos.

+ Confira as modalidades que entram em cena nesta quinta-feira

A partir do momento em que foi informado que a lanço seria montada longe da França, a World Surf League (WSL) restabeleceu o evento feminino no Taiti 16 anos depois o retraimento do mesmo. Em 2022, as surfistas voltaram a competir em Teahupo’o e mostraram que estavam prontas para dominar as desafiadoras e quentes águas da Polinésia Francesa. Na atual temporada, a brasileira Tatiana Weston-Webb conquistou uma nota dez em uma bateria da Liga Mundial de Surfe e aumentou a impaciência do público para observar as atletas nos Jogos Olímpicos.

Em 2019, ainda antes do proclamação olímpico, Webb fez um apelo para tentar convencer os organizadores da WSL de que as mulheres também deveriam disputar um evento de surfe em Teahupo’o.

– Eu acho que seria bom para esta geração de surfistas inaugurar a surfar ondas mais pesadas, para se sentir continuamente mais confortável e saber que podemos surfar ondas uma vez que esta – declarou, em entrevista à revista Stab.

O limitado espaço de tempo entre o proclamação do lugar e o início das Olimpíadas no Taiti fez com que poucas mulheres ganhassem experiência competitiva no história pico. Algumas atletas classificadas aos Jogos não fazem segmento da escol do esporte e sequer tiveram a oportunidade de surfar uma bateria solene nos tubos cristalinos. Elas farão isso justamente na fenda da segunda edição do surfe no maior evento esportivo do mundo. Isso se dá pelo roupa de que o formato de qualificação incluía competições da International Surfing Association (ISA), uma organização escolha à WSL, e que não tem baterias sendo disputadas na ilhota.

A competição olímpica de surfe vale muito mais do que a conquista das medalhas. Para as mulheres, o evento em Teahupo’o é a confirmação de que a luta e a insistência por um espaço no “crowd” do pico foi recompensada. Agora, as atletas se preparam para dar as remadas que servem uma vez que um passo rumo à história do esporte.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios