Provas olímpicas em águas abertas serão adaptadas devido à alta vazão do Sena

JOEL SAGET

Um morador de Paris zero no rio Sena depois de a prefeita da cidade fazer o mesmo, em 17 de julho de 2024

JOEL SAGET

As provas olímpicas em águas abertas previstas para serem realizadas no Sena terão que passar por uma “adaptação necessária” devido à subida vazão do rio, que “não é incompatível com a disputa das competições”, disse nesta quarta-feira o vice-prefeito de Paris encarregado da gestão de esportes, Pierre Rabadan.

A vazão do rio havia derribado na última quinta-feira de 350 m³/segundo, um ritmo que continua sendo de duas a três vezes superior aos padrões do verão parisiense. As chuvas das últimas semanas provocaram esse aumento.

Levante ponto tem sido um problema para os organizadores, tanto para a cerimônia de introdução de sexta-feira porquê para as provas de triatlo (30 e 31 de julho, 5 de agosto) e de natação em águas abertas (8 e 9 de agosto), previstas para serem disputadas no Sena.

O fluxo “continua saliente, mormente tendo em conta as chuvas que ocorreram em Haute-Marne [departamento no leste da França]”, mas “continuará a diminuir nos próximos dias”, explicou Rabadan.

“Mas será bom para o ótimo desenvolvimento da cerimônia. Não será um problema para o desfile dos barcos” e nem “para o espetáculo”, garantiu.

Em relação às competições, “haverá uma adaptação necessária para os atletas, mas não será incompatível com a disputa” das provas, garantiu oriente ex-jogador de rúgbi.

Embora os análises da qualidade da chuva tenham melhorado desde o final de junho, persistem dúvidas sobre a realização das competições, que dependem do nível de poluição bacteriológica do rio imediatamente antes das provas.

Entre 10 e 16 de julho, as análises da qualidade da chuva do Sena no ponto de controle da ponte Alexandre III estavam dentro das normas sanitárias em seis dos sete dias, explicaram na sexta-feira a prefeitura de Paris e a gestão regional.

Desde logo, “os resultados da qualidade da chuva continuam a ser bons e dentro dos limites para autorizar banhos”, disse Rabadan, que destacou que os organizadores dos Jogos Olímpicos “estão confiantes no bom curso das provas”.

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