Gabriel Medina perde para Griffin Colapinto em Fiji e encerra temporada frustrante; relembre a trajetória
A nona e decisiva lanço da World Surf League (WSL) decretou o término do sonho de Gabriel Medina em ocupar o quarto título mundial. O brasílico foi derrotado nas quartas de final do evento de Cloudbreak, Fiji, para Griffin Colapinto e terminou a corrida na temporada 2024 sem depreender nenhuma final. A lanço foi interrompida e adiada logo depois o término do primeiro confronto da período de oito melhores.
Durante a bateria, as condições do vento atrapalharam a prática do surfe de tubos e Medina partiu para uma novidade estratégia. Depois de ouvir uma surpreendente e supervalorizada nota 8.33 para Griffin, o tricampeão mundial da WSL focou nos aéreos. Gabriel acertou unicamente uma das cinco tentativas de decolagem e, assim, foi eliminado.
A temporada de Gabriel Medina foi, no mínimo, irregular. Na primeira lanço do ano, na clássica vaga de Pipeline, o desportista caiu na segunda período. O evento não proporcionou os tradicionais tubos e ficou aquém das capacidades. No segundo campeonato, em Sunset Beach, também no Havaí, mais uma eliminação no round de 32. As provas renderam a Medina um totalidade de 2.660 pontos, muito longe das maiores somatórias do ranking.
O Rodeio Mundial de Surfe partiu para a europa e pousou em Portugal. As ondas de Peniche estavam tão ruins que a WSL foi obrigada a transferir um dia de baterias para outra praia do país. Medina terminou o evento com a terceira colocação, quando perdeu a polêmica semifinal
para Griffin Colapinto, e se recuperou na tábua.
A perna australiana traz recordações negativas. Em Bells Beach, Gabriel caiu nas oitavas de final para Cole Houshmand em uma das baterias mais controversas
dos últimos anos. Depois, John John Florence tirou Medina em Margaret River.
De olho nas Olimpíadas, a WSL chegou ao Taiti, no pico de Teahupo’o. Gabriel Medina era um dos favoritos a ocupar o título do evento, mas parou nas semifinais em confronto escravizado por John John Florence. A situação do brasílico no ranking começava a melhorar.
O sétimo evento do mundial de surfe foi disputado em El Salvador. Naquele momento, Medina se aproximava do top 5 e sonhava com vaga nas finais da WSL. A itinerário para Yago Dora em mais uma semifinal dificultou os planos do paulista.
Chegando ao Rio de Janeiro, Gabriel precisava se superar em um pico de Saquarema que nunca foi seu predilecto. O surfista foi superado mais uma vez para Griffin Colapinto nas quartas de final e voltou as atenções aos Jogos Olímpicos.
Depois de ocupar a medalha de bronze em Paris 2024, Medina renovou as energias e deixou as frustrações de lado. A lanço de Fiji era a última chance de ocupar uma vaga nas finais da WSL. Gabriel brilhou nas duas primeiras fases do campeonato e se classificou às quartas de final.
Agora, Gabriel Medina se despede da temporada da WSL com um sentimento de frustração. Com muitos altos e baixos, não conseguiu fixar seu nome nas primeiras posições da tábua e não vai participar do Finals em setembro. No ano que vem, o tricampeão mundial tentará ocupar resultados melhores e voltar à luta por mais um título de surfe.